Pornografia – Meu relato 1º Temporada (Ep. 01)
Hoje com 50 anos mas aos 16 iniciei na pornografia. E desde então tenho travado uma verdadeira guerra contra ela, sem sucesso. Mas decidido a lutar contra esse mal, vou relatar aqui minha história de vitórias e fracassos. Vou fazer um relato de como foi minha vida é com essa coisa abominável da pornografia. Com 16 anos, na época ainda não tinha internet e minha porta de entrada se deu através de revistas e aluguel de filmes em vhs de pornô hetero. Sempre tive interesse por mulheres, então achava a coisa mais normal alugar filmes pornô de mulher. Na época aquilo era considerado coisa de moleque mas já observava que alguns gostavam mais que outros de pornografia. E eu era um dos que mais demonstrava interesse pela coisa. Talvez por carência afetiva, sei lá, mas me apeguei demais à pornografia. Comprava revistas importadas de mulheres mais velhas, as “milf” e sempre me masturbava.
Em determinado momento vi na prateleira da locadora a capa de um filme cujo nome não lembro agora com sexo entre dois travesti. Aquela imagem foi um gatilho e logo disparou em meu cérebro já viciado, o desejo grande de ver aquelas cenas. Ou seja, imagem hetero já não me servia mais. Nesse momento senti que realmente estava viciado em pornografia. Devo dizer que até esse momento já tentei diversas vezes parar com esse vicio destrutivo que a pornografia me levou. Por isso resolvi procurar ajuda e uma das orientações que recebi e decidi adotar foi de relatar minhas experiências pra desabafar e tentar parar com isso de uma vez.
Fiquei realmente viciado em pornografia com travesti e com a chegada da internet na minha vida a coisa só piorou, tanto que procurava cada vez mais coisa bem pesadas cito como exemplo sexo com animais (zoofilia), ingestão de excrementos humanos durante ato sexual (coprofilia), violências ou sexo forçado (sadomasoquismo), assistir outras pessoas tendo relação sexual (voyeurismo), flagras como o nome já diz ficar a espreita para ver mesmo que de relance alguém no ato sexual, ver pessoas que gostão de praticar o ato sexual em publico correndo o risco de ser pego por outras pessoas (exibicionismo), troca de casais (swing), sexo entre uma única mulher e vários homens (ménage) ao mesmo tempo….
Voltando, a cada dia a coisa piorava. cheguei a ter em meus favoritos apenas sites só de pornografia, pastas de vídeos e imagens selecionada por categorias, todos salvos uma a uma. Tinha no meu quarto um mundinho próprio e quando passei a morar sozinho também passei a fazer uso de outras substancias junto com a pornografia, por exemplo cigarros, bebidas alcoólicas, maconha.
Chegava em casa e a primeira coisa que fazia era ligar o computador, acessar os sites favoritos e começava. Essas sessões duravam horas que pareciam minutos, acendia um baseado, fumava cigarro, bebia cerveja. Já dá para imaginar onde essa mistura deu né?
Mas hoje vejo com olhar de quem está querendo sair da pornografia o tanto que ela é parecida com drogas. Eu fui buscando cada vez mais pornografia pesada. Eu estava tão viciado em pornografia que comecei a por em prática tudo que eu via na internet. Passei a ir a boates gls, ficar com travestis etc, mas meu desejo mesmo é mulher. Gosto de mulher e sinto prazer com elas, mas a pornografia deturpou minha relação com as mulheres. Tive namoradas e tal, mas não vingou pois sempre estava vendo pornô escondido.
Estava no fundo do poço da moral, espiritual e emocional que a pornografia me colocou, namorei uma travesti, comecei a me vestir com roupas femininas e para fazer isso usava o baseado e a bebida alcoólica e isso me trazia sempre uma sensação de culpa ao final dessas sessões por assim dizer.
A coisa só piorava, como relatei pouco acima passei a querer cada vez pornografia mais pesada tanto que passei a participar de sexo grupal onde na verdade todos são de todos e ninguém é de ninguém, mas esse relato vou deixar para o próximo episodio.
Revisão editorial: Robson Tiozão
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