Fibromialgia: o que gostaria de saber em 5 passos 2ª Parte

Dor crônica de origem desconhecida, que atinge todo o corpo. Saiba mais sobre Fibromialgia.

Nesse artigo daremos seguimento ao anterior, apresentando mais cinco tópicos sobre a fibromialgia.

1º CRITÉRIOS PARA DIAGNÓSTICOS

Não existe um padrão para o diagnóstico de fibromialgia. Até que seja melhor compreendida e seus marcadores sejam identificados diagnósticos depende dos relatos do paciente e avaliação clínica.

2º AVALIAÇÃO FUNCIONAL

A incapacidade associada pode levar à perda de papéis familiares, sociais e emprego. Deve-se identificar e avaliar as dificuldades que os pacientes desenvolveram para executar as atividades comuns do dia a dia e qualidade de vida.

3º DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Para o diagnóstico é necessário afastar outras doenças que geram sintomas semelhantes.

Artrite e doenças reumáticas sistêmicas:

*Artrite reumatoide;

*Síndrome de Sjögren e lúpus eritematoso sistêmico;

*Espondiloartrites;

*Polimialgia reumática;

*Osteoartrite.

Doença muscular e mialgia:

*Miopatias inflamatórias e metabólicas;

*Miopatia por estatina.

Transtornos infecciosos, metabólicos e neurológicos:

*Infecção (certas infecções virais, como hepatite ou chikungunya, estão associadas a artralgias e mialgias). Observou-se que a FM e a síndrome da fadiga crônica seguem ou acompanham infecções bem documentadas, incluindo infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), infecção pelo vírus linfotrópico T humano (HTLV), hepatite e doença de Lyme;

*Endocrinopatias: hipotireoidismo, hiperparatireoidismo e síndrome de Cushing;

*Distúrbios neurológicos: neuropatías periféricas; síndromes compressivas de nervos, como síndrome do túnel do carpo, esclerose múltipla e miastenia gravis.

 Dor regional de tecidos moles

*Síndrome de dolorosa miofascial;

*Tendinites, entesastes, bursites.

Outros distúrbios regionais da dor

Cefaleias tensionais, distúrbios idiopáticos da coluna lombar e de tensão cervical, distúrbio músculo-esquelético relacionado ao trabalho, distúrbio temporomandibular, síndromes somáticas funcionais, incluindo síndrome do intestino irritável (SII), enxaqueca e síndrome da fadiga crônica (SFC), distúrbios psiquiátricos e do sono.

9º TRATAMENTO

Não existe cura. O tratamento deve ser concentrado na melhoria do dia a dia das atividades funcionais, redução da dor crônica, melhoria de qualidade de vida, diminuir a fadiga, insônia e disfunção cognitiva. O transtorno de humor também deve ser tratado.

10º PROGNÓSTICO

Uma parte muito importante é a orientação que os pacientes devem receber a respeito dos sintomas que podem aumentar ou diminuir ao longo da vida.

Mesmo com todos esses sintomas crônicos, a grande maioria dos pacientes possuem vidas normais e ativas.

 

Esperamos ter ajudado de alguma forma e traremos sempre artigos nesse seguimento.

 

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