Como é feita a cirurgia de mudança de sexo
O que é?
A redesignação de mudança de sexo é um processo médico e social pelo qual uma pessoa busca viver em consonância com sua identidade de gênero, que pode não corresponder ao sexo atribuído no nascimento. É uma jornada complexa e muitas vezes desafiadora, que envolve intervenções médicas, terapia de suporte e mudanças legais de nome e gênero.
A redesignação de mudança de sexo pode envolver uma variedade de procedimentos médicos, incluindo terapia hormonal, cirurgia de redesignação genital, mastectomia e procedimentos faciais e corporais para mudar as características sexuais secundárias. Além disso, a terapia de apoio é essencial durante todo o processo, ajudando a pessoa a lidar com questões emocionais e psicológicas que podem surgir.
Embora a redesignação de mudança de sexo possa ser um caminho difícil, para muitas pessoas, é uma maneira vital de viver autenticamente e em conformidade com sua identidade de gênero. É um processo que deve ser respeitado e apoiado por toda a sociedade, para que as pessoas possam se sentir seguras e acolhidas em sua busca por uma vida plena e satisfatória.
Onde é feita?
A redesignação de mudança de sexo é geralmente realizada em centros médicos especializados em saúde transgênero, que podem ser encontrados em várias partes do mundo. Esses centros médicos são geralmente compostos por equipes multidisciplinares, que incluem endocrinologistas, cirurgiões plásticos, psicólogos, terapeutas e outros profissionais de saúde que trabalham juntos para fornecer atendimento médico e psicológico abrangente e personalizado para pessoas que estão passando por esse processo.
A disponibilidade de serviços de redesignação de mudança de sexo pode variar de acordo com o país e a região, e pode depender de fatores como a aceitação e a legislação em torno da diversidade de gênero e sexualidade. No entanto, cada vez mais países estão expandindo o acesso a serviços de redesignação de mudança de sexo e tornando-os mais acessíveis para as pessoas que precisam deles.
Como é feita?
Mudança de feminino para masculino
A redesignação de mudança de sexo de feminino para masculino pode envolver dois procedimentos cirúrgicos principais: metoidioplastia e faloplastia. Aqui está uma explicação resumida sobre cada um desses procedimentos:
*Metoidioplastia: Este procedimento envolve o uso de tecido clitoriano para criar um pênis. Durante a cirurgia, o clitóris é liberado da pele e dos ligamentos que o prendem ao corpo. O tecido é então reposicionado e enxertado para formar um pênis. O tamanho do pênis resultante geralmente é menor do que o tamanho médio de um pênis cisgênero, mas pode ser o suficiente para urinar em pé e ter relações sexuais.
*Faloplastia: Este procedimento é mais complexo e envolve a criação de um pênis a partir de um enxerto de tecido retirado de outras partes do corpo, como a coxa, abdômen ou braço. O tecido é moldado e esculpido para criar um pênis, que é então ligado a uma bomba implantável que permite a ereção. A faloplastia é mais invasiva e pode levar mais tempo para a recuperação.
Cuidados após a cirurgia
Independentemente do procedimento escolhido, é importante seguir cuidados pós-cirúrgicos para garantir uma recuperação saudável e rápida. Alguns cuidados comuns incluem:
*Descansar bastante durante as primeiras semanas após a cirurgia
*Usar uma cinta pós-operatória para apoiar a área cirúrgica
*Evitar atividades que possam esticar ou estressar a área operada, como levantar objetos pesados ou praticar esportes vigorosos
*Tomar analgésicos prescritos para aliviar a dor
*Fazer exames regulares de acompanhamento com o cirurgião e outros profissionais de saúde para garantir uma recuperação adequada e monitorar possíveis complicações.
Mudança de masculino para feminino
A redesignação de mudança de sexo de masculino para feminino geralmente envolve um procedimento cirúrgico conhecido como vaginoplastia. Aqui está uma explicação resumida sobre o procedimento e os cuidados pós-cirúrgicos:
Vaginoplastia: Este procedimento envolve a criação de uma vagina a partir de tecidos do próprio corpo do paciente, como o pênis, escroto e pele dos testículos. Durante a cirurgia, o cirurgião remove os testículos e o tecido do pênis e escroto é remodelado para formar os lábios vaginais e o canal vaginal. O canal vaginal é revestido com um enxerto de pele retirado de outras partes do corpo, como a virilha ou a coxa.
Cuidados após a cirurgia
Após a cirurgia, é importante seguir cuidados pós-cirúrgicos para garantir uma recuperação saudável e rápida. Alguns cuidados comuns incluem:
*Descansar bastante durante as primeiras semanas após a cirurgia
*Usar uma cinta pós-operatória para apoiar a área cirúrgica
*Evitar atividades que possam esticar ou estressar a área operada, como levantar objetos pesados ou praticar esportes vigorosos
*Fazer dilatação vaginal regularmente, conforme prescrito pelo cirurgião, para evitar o estreitamento do canal vaginal
*Tomar analgésicos prescritos para aliviar a dor
*Fazer exames regulares de acompanhamento com o cirurgião e outros profissionais de saúde para garantir uma recuperação adequada e monitorar possíveis complicações.
Além disso, após a cirurgia, pode ser necessário fazer uma terapia hormonal para ajudar a ajustar os níveis de estrogênio e progesterona, que ajudam a desenvolver características femininas secundárias, como seios e cabelo corporal. O acompanhamento psicológico e emocional também pode ser recomendado para ajudar a pessoa a lidar com as mudanças físicas e emocionais que ocorrem durante e após a cirurgia.
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Fonte Bibliográfica:
*American Society of Plastic Surgeons. (2021). Gender Confirmation Surgery. Recuperado em 12 de março de 2023, de https://www.plasticsurgery.org/reconstructive-procedures/gender-confirmation-surgery
*World Professional Association for Transgender Health. (2011). Standards of Care for the Health of Transsexual, Transgender, and Gender Nonconforming People, 7th version. Recuperado em 12 de março de 2023, de https://www.wpath.org/publications/soc
*Schechter, L. S., & D’Arpa, S. (2018). Gender Confirmation Surgery. Plastic and Reconstructive Surgery, 141(5), 841e-859e. doi: 10.1097/prs.0000000000004297.