Autor: aki1

  • Obstrução intestinal: o que é, sintomas, causas e tratamento.

    Obstrução intestinal: o que é, sintomas, causas e tratamento.

    Você sabe o que é Obstrução Intestinal?

    É uma condição gastrointestinal em que o material digerido é impedido de passar normalmente pelo intestino.

    A causa pode ser uma compressão do intestino por tecido fibroso, o que pode ocorrer muitos anos após a cirurgia abdominal. O problema também pode ser causado por certos medicamentos.

    Quais são os sintomas?

    Requer um diagnóstico médico

    Os sintomas podem incluir dor abdominal, náuseas, vômitos e incapacidade de liberar gases ou fezes.

    As pessoas podem ter:

    Dores locais: no abdômen

    Dores circunstanciais: ao defecar

    No aparelho gastrointestinal: constipação, inchaço, náusea ou vômito

    Também é comum: defesa muscular abdominal

    Como é feito o tratamento?

    O tratamento é feito por meio de cuidados médicos.

    O tratamento inclui evitar alimentos sólidos, usar medicamentos contra dor e náuseas e monitorar atentamente. É possível inserir um tubo para ajudar a aliviar a pressão. Dependendo da gravidade da obstrução, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica.

    A obstrução intestinal pode matar?

    Sim, pode ter complicações e tirar a vida do paciente em questão de horas.

    Pode ocorrer gangrena em cerca de seis horas. Com a gangrena, a parede intestinal gangrena, normalmente provocando uma ruptura que leva à peritonite, choque e, se não for tratada, morte.

    Como resolver obstrução intestinal?

    Assim, se existir suspeita de uma obstrução no intestino é aconselhado procurar imediatamente atendimento médico, para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento que, normalmente, é feito com a administração de líquidos pela veia, passagem de uma sonda no trato digestivo ou cirurgia, dependendo da gravidade.

    Apenas para fins informativos. Consulte um médico de confiança para receber orientação adequada. 

    Por: Magali Freitas

  • Menopausa – Você sabe o que é?

    Menopausa – Você sabe o que é?

    Menopausa

    O que é?

    A menopausa é o nome dado à última menstruação, que geralmente acontece entre 45 e 55 anos, marcando o fim da fase reprodutiva da vida da mulher. Isso significa que ela esgotou seu estoque de óvulos, que foram liberados desde a puberdade, mês a mês, ao longo de 30, 35 anos. O período que se segue após a cessação da menstruação é chamado de climatério. Segundo o médico cancerologista Drauzio Varella, pelo menos 18 milhões de brasileiras estão atualmente no climatério.

    A palavra climatério significa “fase crítica” e dá nome a um período realmente conturbado da vida feminina, que começa por volta dos 40 anos e se estende até a pós-menopausa. Sua principal característica são as transformações físicas e emocionais decorrentes do desequilíbrio na produção dos hormônios femininos pelos ovários.

    Principais sintomas?

    São sinais e sintomas característicos da pré-menopausa:

    Inicialmente há um encurtamento do ciclo menstrual que passa de 28 para 26 dias, por exemplo;

    Posteriormente há maior intervalo entre as menstruações;

    Pode eventualmente ocorrer uma menstruação abundante;

    Irritabilidade;

    Insônia,

    Diminuição do desejo sexual.

    Para o diagnóstico da pré-menopausa, o médico ginecologista poderá indicar a realização de um exame de sangue que verifica os níveis de FSH, que deverá ser realizado em 2 ou 3 dias diferentes. Quanto mais elevado estiver este valor, mais perto a mulher está da menopausa.

    Quando surgem?

    A menopausa pode ter início após os 40 anos, mais especificamente entre os 45 e os 55 anos de idade. Ou seja, quando a menstruação passa a ser mais irregular e surgem sintomas como ondas de calor, pele ressecada e maior produção de suor, por exemplo.

    Remédios indicados para reposição hormonal?

    A terapia de reposição hormonal tem a vantagem de aliviar os sintomas físicos (fogachos), psíquicos (depressão, irritabilidade) e os relacionados com os órgãos genitais (secura vaginal, incontinência urinária) no climatério. Além disso, funciona como proteção contra a osteoporose e assegura melhor qualidade de vida para a mulher. No entanto, existem contraindicações que devem ser avaliadas com cuidado pelo médico e pela mulher, não sendo indicada a automedicação, pois pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, trombose, câncer de mama e de endométrio, distúrbios hepáticos e sangramento vaginal de origem desconhecida.

    Estudos científicos mostraram que a isoflavona de soja tem ação semelhante ao estrogênio no controle das ondas de calor.

    Alimentação saudável, atividade física regular, não fumar e evitar o consumo de álcool e cuidados com a saúde bucal são algumas medidas simples, que incorporadas aos hábitos diários de vida, podem ser úteis para minimizar os sintomas negativos do climatério.

    Outras recomendações:

    – mesmo após a menopausa a mulher deve manter o acompanhamento ginecológico regularmente;

    – evitar ganhar peso;

    – encontrar tempo para a prática diária de atividade física. Além de ser importante para o bem-estar físico, é fundamental para o controlar a pressão arterial, prevenir a osteoporose, doenças cardiovasculares e atenuar as alterações do humor.

    E como conviver com ele ou encontrar o bem estar?

    No entanto, especialistas indicam que é possível lidar com os efeitos colaterais de maneira simples, incluindo mudanças alimentares e práticas terapêuticas, como ioga. Aliás, o site especializado Daily Mail preparou uma lista com 10 dicas para reduzir os sintomas da menopausa. Confira. 

    1- Menos café, por favor

    O café é uma das bebidas favoritas do mundo. Entretanto, para mulheres na menopausa, ele pode ser prejudicial. Isso porque o café promove a dilatação dos vasos sanguíneos, piorando os sintomas. Além disso, a cafeína presente na bebida interfere na atuação da adenosina – hormônio calmante que ajuda a reduzir o stress. Esse efeito negativo pode aumentar os níveis de ansiedade. Portanto, o recomendado é reduzir a ingestão de café ( e sempre que possível optar pela opção descafeinada) e substituí-lo por chá de ervas como camomila e menta.

    A mesma redução deve ser usada  também no que se diz respeito ao consumo de álcool.

    2- Coma mais vegetais 

    Quando o assunto é menopausa, especialistas advertem para a necessidade de mudanças na dieta e no estilo de vida, pois ajudam a controlar muitos sintomas. Entre as mudanças sugeridas está o acréscimo de maiores porções de vegetais, especialmente aqueles que contêm isoflavonas e lignanas. Também conhecidos como fitoestrogênios, esses hormônios vegetais apresentam ação semelhante ao estrogênio – um dos principais hormônios reprodutivos da mulher, cujas taxas caem drasticamente ao longo da menopausa. 

    Essas substâncias são encontradas na batata doce, grão de bico, lentilha, repolho, nabo, brócolis e couve-rábano. Produtos derivados da soja também são excelentes opções, incluindo tofu e edamame. Outras boas fontes são semente de linhaça e de abóbora. Também é possível adquirir esses fitoestrogênios em forma de suplementos.  

    3- Vitamina C nunca é demais

    De acordo com especialistas, a vitamina C possui antioxidantes, substância que combate os radicais livres – moléculas que aceleram o envelhecimento. Ela também estimula a produção de colágeno na pele, reduzindo rugas e linhas de expressão. Ou seja, temos aí uma excelente fonte de substâncias com efeito anti-idade. Além disso, ela ajuda na produção de energia e reduz o cansaço e a fadiga. Portanto, a dica é investir em frutas ricas em vitamina C, como frutas vermelhas (morango, cereja, amora, framboesa), frutas cítricas (laranja, limão, pêssego, caju), goiaba, kiwi, mirtilo e manga. Na família das verduras, ela pode ser encontrada nos vegetais de folhas verdes. 

    Vale lembrar que frutas e verduras ainda fornecem polifenóis antioxidantes, que promovem efeito protetor contra hipertensão, colesterol alto, diabetes tipo 2, câncer, doenças cardíacas e acidente vascular cerebral (AVC)

    4- Cuide do intestino

    Cada vez mais saem estudos ressaltando a importância das bactérias intestinais e os efeitos negativos que o desequilíbrio delas podem causar. Isso acontece porque elas são extremamente importantes para a saúde geral, incluindo para os níveis hormonais. Especialistas indicam que manter um equilíbrio saudável das bactérias intestinais ajuda a aumentar a produção de hormônios vegetais (fitoestrogênios) obtidos através da alimentação. 

    Esse equilíbrio não só tem efeitos positivos no equilíbrio hormonal, ajudando a minimizar a gravidade de alguns sintomas da menopausa (ondas de calor e suores noturnos), como auxilia na melhora do humor e redução da ansiedade, além de estimular a produção da serotonina – conhecida como hormônio do bem estar. 

    5- Terapia de reposição hormonal

    Segundo especialistas, a terapia de reposição hormonal é a maneira mais rápida de resolver os sintomas da menopausa. Apesar disso, dados indicam que esse tratamento pode aumentar o risco de câncer e problemas cardíacos. No entanto, o Instituto Nacional de Saúde e Cuidado do Reino Unido esclarece que para cada 1.000 mulheres que realizam a terapia combinada (estrogênio e progesterona) por 7,5 anos após os 50 anos de idade, há cerca de cinco casos extras de câncer de mama. Para a entidade, esse número não interfere no risco de morte uma vez que há formas de rastrear e tratar precocemente a doença, caso ela apareça.

    Ainda assim, a decisão de recorrer à terapia de reposição hormonal deve ser feita com auxílio de um especialista, principalmente porque, para algumas mulheres, essa intervenção pode não ser recomendada. 

    6- Mais hormônios

    Na menopausa, o sexo pode deixar de ser satisfatório e se tornar apenas doloroso. Entre os motivos da dor está a secura vaginal ou a baixa elasticidade da pele devido à queda nos níveis de estrogênio. Esses problemas podem ser resolvidos através da terapia de reposição hormonal. Caso essa opção não seja viável, a recomendação é utilizar estrogênio vaginal – necessário mesmo com a reposição hormonal. O produto, que pode ser prescrito pelo médico, está disponível nos formatos de creme, anel vaginal e pessário (dispositivo inserido na vagina para administração de medicamentos). Essas são boas opções para as mulheres com receio de que os tratamentos hormonais possam aumentar os riscos de câncer de mama. 

    Ainda há outras opções, como hidratantes à base de hialuronato e aloe e vera, e o óleo de espinheiro marinho. De acordo com especialistas, este último é rico em ômega-7 – reconstrução da pele e das membranas mucosas.  

    7- Mantenha-se hidratada 

    Na menopausa, a secura não se manifesta apenas na vagina; outras partes do corpo, como pele e cabelos, podem ficar ressecadas com o declínio hormonal. Esse ressecamento causa coceira e deixa a pele escamosa. Para contornar este sintoma, é preciso investir em hidratação. E não basta apenas beber água. Além dos hidratantes corporais (item obrigatório), as mulheres podem optar por suplementos como óleo de prímula, que ajuda a melhorar a elasticidade, firmeza e suavidade da pele. 

    8- Xô, ansiedade 

    A ansiedade costuma ser um dos primeiros sintomas da menopausa. Para mantê-la sob controle existem opções que incluem terapia de reposição hormonal, medicamentos à base de magnésio, óleo de canabidiol e erva de São João. Mas há também opções não medicamentosas. Estudos indicam que o yoga ajuda a melhorar sintomas psicológicos, como depressão e ansiedade. Outras atividades físicas são recomendadas, já que liberam endorfinas, que ajudam a melhorar o humor. 

    Outra alternativa é o aconselhamento psicológico, especialmente aqueles com base na terapia cognitivo-comportamental (TCC). Durante o estudo, pesquisadores perceberam que 65% das mulheres que fizeram apenas quatro sessões dessa terapia experimentaram uma redução significativa em sintomas como ondas de calor e suores noturnos.  

    9- Invista em terapias alternativas 

    Algumas terapias alternativas podem ser uma excelente opção para mulheres que desejam controlar os sintomas da menopausa sem precisar de muita medicação. Uma das opções aqui é o sal de Epsom no banho. Esse produto é rico em magnésio, elemento que ajuda a evitar o cansaço e fadiga, reduzir cãibras musculares e promover melhor função intestinal.  Ou seja, essa é uma maneira simples de se livrar da constipação, insônia e ansiedade.  

    10- Ame-se! 

    Pesquisa recente descobriu que 46% das mulheres na menopausa têm níveis de confiança mais baixos. Os resultados ainda mostraram que mulheres mais satisfeitas com a própria aparência relatam menos sintomas. Portanto, invista em você: compre roupas novas, viaje, cerque-se de pessoas que te admirem e não perca a autoconfiança. 

    Fontes:

    Blog da Saúde. Ministério da Saúde

    Dr. Dráuzio Varella

    Daily Mail: https://www.dailymail.co.uk/

    Tua Saúde: https://www.tuasaude.com/

  • Alergia Alimentar

    Alergia Alimentar

    O que é?

    A alergia alimentar é uma situação caracterizada por uma reação inflamatória que é desencadeada por uma substância presente no alimento, bebida ao aditivo alimentar consumido, o que pode levar ao aparecimento de sintomas em diferentes partes do corpo como mãos, rosto, boca e olhos, além de também poder afetar o sistema gastrointestinal e respiratório quando a reação inflamatória é muito grave.

    Na maioria dos casos os sintomas de alergia alimentar são leves, podendo ser observada coceira e vermelhidão na pele, inchaço nos olhos e coriza, por exemplo, no entanto quando a reação do organismo é muito grave os sintomas podem colocar a vida da pessoa em risco, já que pode haver sensação de falta de ar e dificuldade para respirar.

    Dessa forma, é importante que seja identificado o alimento responsável pela alergia para que o seu consumo possa ser evitado e, assim, diminuir o risco de complicações. Porém, caso se tenha contato com o alimento causador da alergia, o médico pode indicar o uso de anti-histamínicos para aliviar os sintomas e desconforto.

    Quais os sintomas da alergia alimentar?

    Eles podem ser considerados leves ou graves.

    Os sintomas de alergia alimentar mais leves relacionados podem ser:

    espirros;

    nariz entupido ou escorrendo;

    olhos lacrimejantes;

    erupções cutâneas;

    dores de estômago;

    diarréia.

    existem também os sintomas que indicam gravidade alérgica, são eles:

    dificuldade em respirar com chiado;

    coceira e vermelhidão na pele;

    inchaço da boca, olhos e nariz;

    sensação de bola na garganta;

    dor abdominal, náuseas e vômitos;

    aumento dos batimentos cardíacos;

    tonturas e sensação de desmaio;

    suores intensos;

    confusão.

    Devido à gravidade de alguns sintomas e o risco aumentado de não conseguir respirar, é importante que quando os primeiros sinais de alergia alimentar aparecerem seja solicitada ajuda médica. 

    Dessa forma, o paciente terá o tratamento mais adequado.

    Qual a diferença entre alergia alimentar e intolerância alimentar?

    É comum que se entenda a alergia a determinados alimentos e a intolerância alimentar como sinônimos. No entanto, tratam-se de duas condições diferentes. O que difere a alergia alimentar da intolerância é que, no primeiro caso, trata-se de uma reação imunológica mediada por IgE, que ocorre geralmente após a ingestão imediata do alimento. 

    Já a intolerância, pode ser medida pelo IgG (embora haja outros fatores causadores) e seus sintomas podem demorar até alguns dias para aparecerem. Desse modo, a reação do organismo às duas condições é diferente. 

    Na intolerância alimentar, registra-se dificuldades na digestão, o que acarreta diversos sintomas gastrointestinais, por exemplo. Por sua vez, na alergia alimentar nosso sistema apresenta uma resposta imunológica ao consumo do alimento, levando nosso organismo a criar anticorpos – agindo assim, como se o alimento fosse um agente agressor.

    Por isso, na alergia alimentar, os sintomas e as reações tendem a ser mais céleres do que no caso da intolerância alimentar e também mais graves, podendo, inclusive, apresentar risco de morte – diferentemente da intolerância. De fato, para o portador de alergia a alimentos, tocar, inalar ou ingerir mesmo uma quantidade microscópica de uma substância alérgena pode ser fatal.

    A intolerância pode se manifestar em qualquer organismo, sendo assim mais comum e frequente. Já a alergia alimentar apresenta entre seus desencadeadores um caráter hereditário, atingindo comumente diversos membros de uma mesma família, por isso, é uma condição mais rara do que a intolerância – atingindo cerca de 5% dos indivíduos adultos, conforme dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).

    Quais as causas da alergia alimentar?

    Todos os alimentos têm potencial para causar alergia alimentar. Contudo, os mais envolvidos em quadros alérgicos são o leite de vaca, ovos, soja, trigo, peixes e crustáceos. Além disso, existe a possibilidade das reações por contaminação cruzada. 

    Afinal, quem sabidamente apresenta alergia ao camarão pode não tolerar também mariscos, ostras e afins. Da mesma maneira, a sensibilidade ao amendoim pode se estender a outros grãos, como soja, feijão e ervilha.

    Outra causa da alergia alimentar é a reação adversa a conservantes, corantes e outros aditivos alimentares. Entre os agentes mais comuns nesse grupo está o corante tartrazina, usado em sucos em pó, balas e gelatinas. 

    A alergia alimentar tem cura?

    A alergia alimentar que surge na infância, muitas vezes, cura espontaneamente ao longo dos primeiros anos de vida, embora o número de crianças com alergia alimentar persistente tenha tendência a aumentar. A alergia alimentar que surge mais tarde habitualmente não cura.

    Nos últimos anos têm-se desenvolvido tratamentos de dessensibilização, em que se “força” o organismo a aceitar aquilo a que é alérgico. Nestes casos, não se trata de uma cura, uma vez que tem de se manter diariamente a ingestão, caso contrário perde-se o efeito. Utiliza-se bastante em crianças alérgicas ao leite e ao ovo, e provavelmente em breve também na alergia ao amendoim.

    Não existe prevenção possível da alergia alimentar, nem medicamentos que previnem o seu aparecimento. Também não estão provadas intervenções eficazes na dieta da mãe durante a gravidez.

    Como tratar a alergia alimentar?

    A principal forma de lidar com a alergia alimentar é evitar rigorosamente os alergénios implicados, o que inclui leitura cuidadosa dos rótulos, precaver refeições em restaurantes ou preparadas por pessoas alheias, especial cuidado na preparação das refeições devido à possibilidade de reações apenas com o contacto ou inalação de vapores de cozedura ou utilização de objetos mal lavados na cozinha.

    Os doentes devem ser instruídos nesse sentido, é melhor terem uma identificação consigo e serem portadores sempre dos seus medicamentos (ou remédios).

    Se acontecerem reações por ingestão acidental, o tratamento medicamentoso tem por objetivo aliviar os sintomas e acabar com a reação o mais rápido possível. Normalmente são prescritos anti-histamínicos e corticóides. Se houver indicação, o médico poderá prescrever também um auto-injetor de adrenalina, que o doente e familiares devem ser instruídos a saber utilizar prontamente em caso de necessidade.

    Outro tipo de tratamento é fazer a vacina para alergia alimentar. No entanto, no caso da alergia alimentar apenas estão disponíveis, neste momento, vacinas para a alergia ao pêssego. No caso das alergias respiratórias já são, atualmente, comercializadas muitas combinações de alergénios.

    Não existe qualquer remédio caseiro ou natural que permita acelerar a resolução da alergia ou resolver os sintomas. O doente não deve em caso algum automedicar-se sob pena de poder agravar o seu quadro clínico e até poder colocar a sua própria vida em risco.

    Em casos mais graves, em que existe má progressão do peso ou que se verifica a necessidade de evitar múltiplos alimentos, pode ser aconselhável o seguimento na consulta de nutrição, de forma a encontrar alternativas de alimentos com poder nutricional e manter uma dieta equilibrada.

    Orientação:

    Atendendo às particularidades da alergia alimentar, todos os casos suspeitos ou comprovados devem ser encaminhados para uma consulta de alergologia pelos respectivos médicos assistentes ou outros profissionais de saúde.

    Reduzem-se custos, evitam-se restrições alimentares eventualmente desnecessárias, diagnostica-se rapidamente, oferecem-se alternativas alimentares adequadas e programa-se o tratamento de episódios agudos.

    Em todos os casos de doença ou sintomas, se faz necessário sempre o acompanhamento médico, pois esse é o profissional que com toda certeza pode lhe ajudar a prevenir e evitar consequências graves.

  • Saúde Masculina

    Saúde Masculina

    O que é saúde masculina?

    A saúde do homem está diretamente relacionada aos hábitos que ele adota, seja em relação a alimentação, realização periódica de exames, vacinação em dia, a prática de exercícios ou a falta dela. Mas, o homem moderno, por conta da correria do dia-a-dia, acaba deixando de lado os cuidados com a saúde.

    Como manter a saúde do homem em dia?

    Já reparou que o homem geralmente cuida menos da própria saúde do que a mulher? Seja por tabus ou menos preocupação, em geral, o homem tem um estilo de vida menos saudável e procura menos os serviços médicos do que a mulher. Isso leva os homens a ficarem mais doentes e viverem menos anos. Por isso neste artigo queremos ajudar a manter a saúde do homem em dia, trazendo informações e dicas importantes.

    Quais as principais doenças masculinas?

    6 doenças que mais afetam a saúde do homem

    *Câncer de Pele.

    *Câncer de Próstata.

    *Câncer de testículo.

    *Câncer de Pulmão.

    *Doenças Hepáticas.

    *Doenças Cardiovasculares.

    Qual a doença que mais mata o homem?

    A doença cardíaca permanece a principal causa de morte em todo o mundo nos últimos 20 anos. No entanto, agora está matando mais pessoas do que nunca. O número de mortes por doenças cardíacas aumentou em mais de 2 milhões desde o ano 2000 para quase 9 milhões em 2019.

    Por que o homem não cuida da saúde?

    É uma questão cultural, dizem os médicos: homens se preocupam menos com a saúde. Menor frequência a consultas médicas preventivas, hábitos alimentares piores, maior ingestão de bebida alcoólica e uso mais frequente de cigarro aumentam as chances deles serem acometidos por doenças cardíacas, infecções e cânceres.

    Como manter a saúde do homem em dia?

    Uma das principais desculpas do homem para não cuidar da saúde é a falta de tempo. Mas lembre-se: a sua saúde é muito importante! Por isso, é essencial que você encaixe alguns hábitos na rotina para uma vida saudável. Confira nossas dicas.

    1-Manter uma alimentação saudável e equilibrada

    Nos últimos anos, dados mostram que os homens brasileiros têm se alimentado melhor do que antes. Porém, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a frequência de consumo de verduras, legumes e frutas ainda é maior entre as mulheres do que entre os homens.

    2-Não fumar

    Não existe quantidade mínima ou indicada para fumar. Já foi comprovado que o tabagismo aumenta o risco de vários problemas de saúde mesmo de quem fuma pouco. Por isso, o ideal é não fumar. Para quem está tentando largar esse vício, é importante reconhecer os gatilhos e mudar hábitos para diminuir a vontade de fumar.

    3-Limitar o consumo de álcool

    O álcool é uma substância tóxica e psicoativa com propriedades que podem levar à dependência, segundo a Organização Mundial da Saúde. Além disso, o uso prejudicial de álcool é responsável por 7,1% das doenças entre os homens no mundo. Por isso, é importante tentar beber menos álcool ou com menos frequência.

    4-Beber mais água

    Beber água auxilia no funcionamento de todo o organismo. Dessa forma, consumir mais de dois litros de água por dia ajuda a regular o intestino, favorece a aparência da pele, melhora a absorção dos nutrientes, desintoxica o organismo, ajuda o coração, entre outros benefícios. Em alguns casos, como na rotina dos esportistas, pode ser necessário tomar mais do que dois litros.

    5-Praticar atividade física regularmente

    Os adultos devem praticar pelo menos 2,5 horas de atividade física de intensidade moderada por semana. Segundo a OMS, a atividade física ajuda a manter um peso saudável, reduz o risco de doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e auxilia no combate da depressão e da ansiedade.

    6-Atenção à saúde mental

    Dar atenção ao estado psicológico pode influenciar muito a qualidade de vida. Muitas vezes negligenciada pelo homem, a saúde mental pode estar prejudicada e levar a transtornos como depressão e ansiedade. Além disso, muito estresse prejudica seu sistema imunológico. Por isso, é importante ficar atento aos sinais como tristeza, cansaço extremo, falta de disposição e mau humor.

    7-Dormir bem

    Dormir bem ajuda a melhorar o metabolismo, ter disposição e prevenir doenças crônicas. Mas, segundo o Instituto do Sono, aproximadamente 60% dos brasileiros têm algum distúrbio do sono. Cada indivíduo tem sua necessidade biológica, porém, é importante que todos estabeleçam uma rotina de sono saudável. A National Sleep Foundation, dos Estados Unidos, recomenda que adultos durmam de 7 a 9 horas por dia.

    8-Check-up e acompanhamento médico

    Existe o incentivo para que mulheres consultem e tenham acompanhamento anual com a ginecologista desde a primeira menstruação. Porém, o homem costuma se consultar com o urologista apenas quando já tem algum problema mais grave. É muito importante fazer check-ups e consultar um médico anualmente. Pois o acompanhamento médico ajuda a identificar hábitos que podem ser melhorados e detectar doenças precocemente, aumentando a chance de cura. A visita ao urologista é autocuidado.

    9-Manter vacinação em dia

    É importante sempre manter a carteirinha de vacinação atualizada. Mas, depois de crescerem, muitos homens deixam de tomar as vacinas recomendadas para prevenção de doenças. Isso é comum entre os adultos, mas principalmente entre os homens. Algumas das vacinas que eles devem tomar são contra hepatite A e B, a tríplice viral, tríplice bacteriana, HPV, varicela, herpes zoster, gripe e febre amarela.

    10-Cuide da saúde sexual

    A higienização correta e diária do pênis é essencial para evitar uma série de doenças, incluindo o câncer. Pode parecer simples e óbvio, mas faz toda a diferença. Além disso, usar preservativo ao ter relações sexuais é essencial para evitar infecções sexualmente transmissíveis. Caso tenha dores, problemas para ejacular ou sintomas urinários, não deixe de procurar um urologista imediatamente.

  • Quais são os principais tipos de alergias?

    Quais são os principais tipos de alergias?

    Quais são os principais tipos de alergias?

    Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) 40% da população mundial sofre com algum tipo de alergia.

    As alergias são muitas vezes tratadas de forma incorreta, essas reações do sistema imunológico podem causar sérias complicações para o indivíduo.

    Por isso, é importante conhecer e saber qual o tratamento adequado para as alergias e assim, garantir seu bem-estar e o da sua família.  

    O que é alergias?

    Como já dissemos no primeiro artigo sobre ALERGIA, ela é uma resposta do sistema imunológico às possíveis ameaças e invasores, sejam elas substâncias ou agentes agressivos ao organismo. Geralmente, são de origem genética e reagem a exposição aos reagentes como insetos, alimentos, fungos, pólen e pólen, pelos de animais.

    Podem acontecer em qualquer faixa da vida e em todas as faixas etárias.

    Os principais tipos de alergias que atingem a população são as respiratórias e alimentares.

    A partir de hoje vamos trazer uma série de artigos sobre os principais tipos de alergias e as formas mais indicadas de tratamento. 

    Vamos conferir?

    E para começar vamos falar de uma das principais alergias respiratórias:

    ASMA

    Asma é uma das doenças respiratórias crônicas mais comuns, juntamente com a rinite alérgica e a doença pulmonar obstrutiva crônica. As principais características dessa doença pulmonar são dificuldade de respirar, chiado e aperto no peito, respiração curta e rápida. Os sintomas pioram à noite e nas primeiras horas da manhã ou em resposta à prática de exercícios físicos, à exposição a alérgenos, à poluição ambiental e a mudanças climáticas.

    Vários fatores ambientais e genéticos podem gerar ou agravar a asma. Entre os aspectos ambientais estão a exposição à poeira e barata, aos ácaros e fungos, às variações climáticas e infecções virais (especialmente o vírus sincicial respiratório e o rinovírus, principais agentes causadores de pneumonia e resfriado, respectivamente). Para os fatores genéticos – característicos da própria pessoa -, destacam-se o histórico familiar de asma ou rinite e obesidade, tendo em vista que pessoas com sobrepeso têm mais facilidade de desencadear processos inflamatórios, como a asma.

    Quais os graus da asma?

    Asma grau 1 

    Sintomas leves, recorrentes de forma eventual como durante inverno ou em dias que apresentem mudanças de temperatura;

    Grau 2

    Sintomas recorrentes, duas ou três vezes na semana apresentando reações leves;

    Grau 3

    Sintomas moderados mais recorrentes uma vez ao dia, geralmente à noite;

    Grau 4

    Considerado asma grave, os sintomas são sentidos todos os dias de forma intensa e, principalmente, à noite (asma noturna).

    Os fatores que causam crises asmáticas são: fumaça e poluição, medicamentos, cheiros fortes, esforço físico, refluxo gástrico e mudanças climáticas.

    Além da exposição a alérgenos inalantes, alguns alimentos também podem causar crises asmáticas como ovos, soja, amendoim e frutos do mar.

    Por isso, além do tratamento, os pacientes devem também se atentar para a sua alimentação, já que essa pode ser a origem das crises.  

    A asma tem cura?

    A asma não tem cura, mas com o tratamento adequado os sintomas podem melhorar e até mesmo desaparecer ao longo do tempo. Por isso é fundamental fazer acompanhamento médico correto e constante, a maioria das pessoas com asma pode levar uma vida absolutamente normal. 

    A asma pode matar?

    Sim, a asma pode matar em casos extremos e raríssimos. Quando a crise está muito intensa e não é feito o tratamento correto, a asma pode levar à morte. Se a pessoa tiver alguma outra complicação clínica (problema de saúde), o corpo pode ficar ainda mais debilitado. No surgimento dos primeiros sintomas, procure um médico imediatamente.

    Quais são os sintomas da asma?

    Alguns sintomas da asma podem ser confundidos com os de outras doenças. O ideal é sempre procurar um médico assim que sentir qualquer desconforto.

    Os principais sintomas são:

    Tosse seca.

    Chiado no peito.

    Dificuldade para respirar.

    Respiração rápida e curta.

    Desconforto torácico.

    Ansiedade.

    Quais são as possíveis complicações da asma?

    A asma pode desencadear uma série de processos que podem resultar em complicações, algumas graves.

    As principais complicações da asma são:

    Capacidade reduzida de se exercitar ou fazer outras atividades.

    Insônia.

    Alterações permanentes no funcionamento dos pulmões.

    Tosse persistente.

    Dificuldade para respirar, a tal ponto que precise de ajuda (ventilação).

    Hospitalização e internação por ataques severos de asma.

    Efeitos colaterais de medicações usadas para controlar a asma e até chegar a morte.

    Como é feito o diagnóstico da asma?

    O diagnóstico da asma é principalmente clínico, obtido após consulta e avaliação pelo médico, mas também é confirmado pelo exame físico e pelos exames de função pulmonar (espirometria). Sempre que possível, o médico solicitará a prova de função pulmonar para confirmar o diagnóstico e classificar a gravidade de cada caso. Em crianças de até cinco anos, o diagnóstico é somente clínico, tendo em vista a dificuldade de realizar outros exames funcionais e complementares.

    Na consulta, o médico vai perguntar, entre outras coisas, se a pessoa tem ou teve episódios recorrentes de falta de ar e chiado no peito; se já usou broncodilatador oral ou inalatório para aliviar os sintomas; se há episódios de tosse persistente, principalmente à noite e no início da manhã; se acorda com frequência à noite por causa de falta de ar ou acessos de tosse; se nota algum dos sintomas após exposição a mofo, poeira, animais, fumaça de cigarro, perfumes ou após resfriados, riso e choro; e se alguém da família tem ou teve asma, alergias ou outros problemas respiratórios.

    O pulmão de uma pessoa asmática é mais sensível, o que faz com que fatores externos, como a poeira, causem falta de ar, o que normalmente não aconteceria em alguém que não tem a doença.

    Como é feito o tratamento da asma?

    O objetivo do tratamento da asma é melhorar a qualidade de vida da pessoa, por meio do controle dos sintomas e pela melhora da função pulmonar. O tratamento medicamentoso é realizado junto com medidas educativas e de controle dos fatores que podem provocar a crise asmática.

    A definição do tratamento é feita a partir dos sintomas, do histórico clínico e da avaliação funcional conforme cada caso. São utilizados medicamentos para alívio rápido dos sintomas e para manutenção do controle da crise. A base do tratamento da asma persistente é o uso continuado de medicamentos com ação anti-inflamatória, também chamados controladores, sendo os corticosteroides inalatórios (bombinhas) os principais. Pode-se associar também medicamentos de alívio, com efeito broncodilatador.

    Em todos os casos, é preciso reduzir a exposição aos fatores desencadeantes/agravantes da asma. A cada consulta, o paciente deve receber orientações para o autocuidado –  identificação precoce dos sintomas, como proceder em caso de crise, controle e monitoramento da asma -, e ser agendado para reconsulta conforme a gravidade apresentada.

    Tratamento não medicamentoso

    A educação do paciente é parte fundamental da terapêutica da asma e deve integrar todas as fases do atendimento ambulatorial e hospitalar. Deve-se levar em conta aspectos culturais e abranger aspectos de conhecimento da doença, incluindo medidas para redução da exposição aos fatores desencadeantes e adoção de plano de autocuidado baseado na identificação precoce dos sintomas. A cada consulta, o paciente recebe orientações de autocuidado, plano escrito para exacerbações e reagendamento para nova consulta conforme a gravidade apresentada.

    Tratamento medicamentoso

    A base do tratamento da asma persistente é o uso de anti-inflamatório, sendo corticosteroides inalatórios os principais deles, associados a medicamentos de alívio com efeito broncodilatador. O ajuste da terapêutica visa o uso das menores doses necessárias para a obtenção do controle da doença, com isso reduzindo o potencial de efeitos adversos e os custos. 

    Como prevenir a asma?

    A asma é uma inflamação dos brônquios sem uma causa aparente, mas é possível controlar as crises e até prevenir que elas aconteçam com algumas medidas simples.

    Mantenha o ambiente limpo.

    Evite acúmulo de sujeira ou poeira.

    Tome sol. A vitamina D está relacionada a uma série de doenças do aparelho imunológico, como a asma.

    Evite cheiros fortes.

    Tome a vacina da gripe.

    Não fume.

    Se agasalhe, principalmente na época de frio.

    Pratique atividades físicas regularmente.

    Tenha uma alimentação saudável.

    Beba bastante líquido (água).

    Mantenha o peso ideal.

    Fatores de risco

    Os fatores de risco podem ser divididos em ambientais e próprios do paciente, como é o caso dos aspectos genéticos, obesidade e sexo masculino (durante a infância).

    Os fatores ambientais são representados pela exposição à poeira, infecções virais, alérgenos como ácaros, pólen, pelo de animais, fumaça de cigarro, irritantes químicos e poluição ambiental, mudanças climáticas, exercícios físicos vigorosos, estresse emocional e até mesmo alguns tipos de medicamentos. Quando não houver como evitar a exposição, o paciente pode seguir alguns cuidados, como:

    evitar atividades físicas ao ar livre, especialmente em dias frios;

    evitar baixa umidade ou exposição em dias com muita poluição;

    Não fumar e evitar ambientes fechados com pessoas fumando.

    Alguns estudos apontam que a redução de peso em pacientes obesos com asma demonstra melhora na função pulmonar, nos sintomas, morbidade e na condição de vida.

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  • Como aumentar a absorção de nutrientes no organismo?

    Como aumentar a absorção de nutrientes no organismo?

    Entenda como o consumo de grãos germinados pode aumentar a absorção de nutrientes no organismo

    Brotos e germinados tem sido cada vez mais usados na culinária dos brasileiros; Leguminosas são os alimentos mais comuns

    Preparar a semente para uma nova vida. Essa é a essência da germinação. Muita gente desconhece, mas quando estamos consumindo um broto ou grão germinado, estamos aproveitando o melhor que ele tem para oferecer. 

    Isto porque, os grãos vivos ajudam a eliminar antinutrientes que comprometem a absorção de vitaminas e minerais.

    “Na semente da leguminosa tem alguns fitatos e taninos que atrapalham a absorção de minerais como o cálcio, o zinco, o magnésio. Então fazendo o processo da germinação, a gente elimina esses fatores e faz com que a biodisponibilidade, ou seja, os nutrientes do grão estejam mais disponíveis pro nosso organismo absorver”, esclarece a nutricionista Danielle Freitas, integrante do Núcleo de Extensão da USP sobre alimentação sustentável (Sustentarea).

    Os germinados mais tradicionais são de leguminosas, como soja, lentilha, grão de bico, ervilha, feijão, e a alfafa. Mas também é possível germinar cereais, como o trigo e o gergelim, e as oleaginosas, do grupo das castanhas e do pistache. Com qualquer alimento, o processo é o mesmo, o que muda é o tempo de germinação. 

    “É simples o processo. Você pega meia xícara de leguminosas, coloca água para cobrir, deixa por doze horas de molho. Depois você enxágua uma vez de manhã e uma vez à noite e dependendo da leguminosa leva alguns dias só. Aí você observa de acordo com o que você queira”, explica Freitas.

    Na culinária, é ideal consumir os brotos e grãos na forma crua e fresca. Se for adicionar algum ingrediente cozido, que se coloque no final, com cuidado para as altas temperaturas.

    Vegetariana há mais de 10 anos, a chef e educadora Rosana Delgado inclui os brotos e germinados em todas as refeições.

    “A alfafa, por exemplo, é bastante rica né? É antioxidante, e ela é muito boa para a ansiedade, depressão e calmante também. Um suco por exemplo que você pode fazer quando você acorda ou quando você vai dormir”, pontua Delgado, que desenvolve receitas e passeios agroecológicos no Sítio Sabiuna.

    A dica que a chef deixa é de uma saladinha bem fácil de preparar.

    “Eu tenho aqui ó, cebola roxa e maçã picadinha, um pouco de nozes. Vou fazer aqui uma mistura. A gente põe um pouco do broto de alfafa, um pouco de broto de feijão. Coloca aqui um pouco da cebola, maçã, nozes, coloca um temperinho, um azeitezinho aqui, tempera a gosto e está pronto. Essa daqui pode ser só entrada, pode ser um lanche da tarde também”, conclui. 

    Edição: Letícia Viola

    Aki 1: Fernanda Takai

  • Sou profissional do sexo e não uso camisinha em todas as relações. Como evitar o HIV?

    Sou profissional do sexo e não uso camisinha em todas as relações. Como evitar o HIV?

    A PrEP consiste em tomar um comprimido que permite ao organismo se preparar para enfrentar o vírus HIV

    Sofia Barbosa

    Luara, 32 anos.

    O ideal é você combinar várias ações como a testagem frequente, o tratamento de outras infecções sexualmente transmissíveis (IST) e usar preservativo sempre que possível. Além disso, você pode fazer uso da Profilaxia Pós-Exposição (PEP), indicada quando ocorre um contato de risco ou da Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP), que consiste em tomar diariamente e de forma contínua um comprimido que permite ao organismo se preparar para enfrentar o vírus HIV.

    Esse medicamento bloqueia alguns “caminhos” que o HIV usa para infectar o organismo.

    :: Conheça o podcast “Amiga da Saúde” no Spotify, clique aqui! ::

    Se você tomar PrEP diariamente, a medicação pode impedir que o HIV se estabeleça e se espalhe em seu corpo.

    Mas ela não protege de outras IST. A PrEP é indicada para as pessoas que tenham maior risco de entrar em contato com o HIV. Todos os métodos citados podem ser acessados gratuitamente no SUS. Você pode se informar melhor por meio do site www.aids.gov.br.

    Sofia Barbosa é enfermeira do Sistema Único de Saúde, Coren MG 159621.

    Edição: Larissa Costa

  • A importância dos alimentos na saúde

    A importância dos alimentos na saúde

    Uma alimentação balanceada fortalece o organismo e previne doenças.

    Somos o que comemos. Com certeza você já ouviu essa frase.

    Ela é muito real e constata com clareza a importância da boa alimentação para a vida e saúde do ser humano. Se nos alimentamos mal, ingerindo carboidratos e ou gorduras, isso pode provocar uma série grande de doenças e trazer muitos problemas para nossa saúde. Mas se ingeridos com moderação esses alimentos e seus grupos, podem com isso contribuir para uma melhoria na saúde e na qualidade de vida, com isso prevenimos muitos males à nossa saúde.

    A alimentação não deve ser encarada como unicamente uma função de agradar ao nosso paladar, com o equilíbrio e qualidade feito entre o que é ingerido diariamente, garante a ingestão de um grande número de nutrientes que são indispensáveis para atender às necessidades de nosso organismo.

    Também não podemos esquecer de lembrar que sua correta higienização e manipulação, a verificação de sua data de validade, se esse produto está devidamente armazenado são, também medidas essenciais e podem também garantir um alimento saudável à mesa, e com isso uma boa saúde e bem estar para você.

    Aqui nesta seção sempre você encontrará dicas úteis que podem te ajudar nessa que é com toda certeza uma das formas para a conquista de uma boa qualidade de vida.

    Por: Fernanda Takai 

  • Disitúrbios do sono

    Disitúrbios do sono

    Sono

    Período de repouso assinalado pela cessação de atividade consciente. É vital para manter a vida e a saúde dos humanos.

    O sono reparador é uma necessidade para o ser humano, mas existem inúmeras situações que podem dificultar uma boa noite de sono.

    É durante o sono que o organismo exerce as principais funções restauradoras do corpo, repara os tecidos, crescimento muscular. Durante este momento, é possível repor energias e regular o metabolismo, fatores essenciais para manter corpo e mente saudáveis. Dormir bem é, então, hábito que deve ser incluído na rotina de todos.

    Aqui você encontra tudo o que precisa saber para ter uma boa noite de sono e acordar descansado, pronto para um novo dia. Aqui falamos sobre os problemas que podem tirar seu sono ou diminuir a sua qualidade, como insônia, dificuldade para dormir, apneia, ronco.

    Qual é a função do sono?

    O sono apresenta várias funções e é crucial para manter o organismo funcionando de modo adequado. Logo, ele mantém o equilíbrio metabólico, emocional e psíquico e restabelece a disposição para fazer as atividades diárias. Também tem relevância no humor, pois um sono de má qualidade gera irritabilidade e estresse.

    Por que o sono é tão importante?

    Dormir bem contribui para a melhora do metabolismo, ter disposição e prevenir doenças crônicas. “Uma noite de sono mal dormida pode aumentar a necessidade do corpo por insulina em até 30% de um dia para o outro. É como ter comido um prato de macarrão, levando a ganho de peso em longo prazo.

    O que devo fazer para ter uma boa noite de sono?

    Adotar alguns hábitos durante o dia e antes de dormir podem auxiliar a ter uma boa noite de sono.

    *Crie um ambiente propício ao sono. Mantenha o quarto escuro e silencioso. Tenha uma cama confortável.

    *Procure finalizar seu dia algumas horas antes de ir dormir. Encerre o expediente do trabalho, volte para sua casa e procure relaxar durante 3 ou 2 horas antes de se deitar.

    *Evite alimentos estimulantes antes de se deitar, como o café, canela, pimentas e aqueles com excesso de açúcar. Eles podem prejudicar seu sono.

    *Evite atividades estimulantes perto do horário de dormir. Não realize exercícios intensos, não permaneça conectado à televisão ou ao celular.

    *Mantenha um horário regular para ir dormir e para se levantar. Criar uma rotina auxilia uma boa noite de sono e garante a quantidade de horas necessárias de descanso.

    *Evite vícios, como o cigarro e o álcool. As substâncias podem prejudicar seu sono.

    *Evite cochilos muito longos durante o dia, eles podem interferir no sono da noite.

    Se mesmo seguindo as indicações você ainda encontra problemas para dormir bem, procure um neurologista, profissional da saúde especializado nos distúrbios do sono. 

    Qual a importância do sono para o Bem-estar?

    Durante o sono, além de descansar, o nosso corpo trabalha para manter o equilíbrio do sistema imunológico, endócrino, neurológico e de diversas outras funções. Por isso, o sono é tão importante para nossa saúde. Obesidade: durante o sono, o corpo produz o hormônio leptina, responsável pela sensação de saciedade.

    Como fazer um remédio caseiro para dormir na hora?

    Como fazer: Ferver um litro de água e acrescentar uma colher de sopa de valeriana, deixando repousar por cinco minutos. Coe e tome em seguida. A erva-cidreira tem propriedades calmantes e, por isso, ajuda a melhorar a qualidade do sono.

    Qual a importância do sono para a saúde do sistema nervoso?

    Uma boa noite de sono é capaz de renovar o ânimo, descansar o corpo e a mente. Um estudo publicado no The Journal of Neuroscience acrescenta mais um motivo à lista de benefícios: dormir intensifica a produção da bainha de mielina, substância que envolve os neurônios e protege o sistema nervoso central.

    Qual a diferença entre dormir de noite e de dia?

    Nosso corpo é predisposto a dormir quando está escuro, já que a diminuição da luminosidade induz a produção da melatonina, hormônio regulador do início do sono. Além disso, a qualidade do sono durante a noite é superior ao diurno.

    Que tipo de música ouvir para dormir?

    Ouvir música antes de dormir pode trazer benefícios, e até mesmo ajuda a dormir mais rápido. Porém, para usufruir disso, é necessário que a música seja mais calma e lenta, como músicas conhecidas como “ambiente”, ou até mesmo música clássica.

    Abaixo músicas que vão te ajudar a dormir mais rápido.

    * Áudio de chuva:

     

    * Musica para dormir em 15 minutos: 

     

    * 2 Horas de som de chuva: 


  • Como aumentar a imunidade?

    Como aumentar a imunidade?

    Como aumentar a imunidade?

    A imunidade é a nossa proteção contra agentes causadores de infecções

    Sofia Barbosa

    30 de Novembro de 2021 às 10:30

    Pergunta de Vitória Leite, 19 anos, estudante.

    A imunidade é a nossa proteção contra agentes causadores de infecções. Para reforçá-la devemos:

    1) evitar o estresse, ter momentos regulares de relaxamento, longe das redes sociais;

    2) garantir boa hidratação, beber ao menos dois litros de água ao dia (adultos);

    3) dormir cerca de 8 horas por noite, no escuro;

    4) ter uma alimentação balanceada e naturalmente colorida. Nenhum alimento é milagroso, mas alguns podem ajudar a reforçar o sistema de defesa, como frutas cítricas (laranja, limão, acerola etc.), gengibre, alho, iogurte natural, pimenta, cenoura e alimentos ricos em zinco (feijão, grão de bico, ervilha, carne, cereais integrais, sementes).

    Se for possível neste momento, recomenda-se também a prática de atividade física regular, não fumar e não ingerir bebida alcoólica.

    Sofia Barbosa é enfermeira do Sistema Único de Saúde, Coren MG 159621

    Edição: Larissa Costa (Brasil de Fato)