Autor: aki1

  • Gravidez

    Gravidez

    Gravidez

    Gravidez é o período de cerca de nove meses de gestação nas Mulheres, contado a partir da fecundação e implantação de um óvulo no útero até ao nascimento. Durante a gravidez, o organismo materno passa por diversas alterações fisiológicas que sustentam o bebé em crescimento e preparam o parto.

    Durante a gestação, acontecem muitas mudanças no corpo feminino. Para tirar suas dúvidas, conheça agora os principais sintomas de gravidez.

    Descobrindo a gravidez

    De acordo com os médicos, os sintomas de gravidez podem ser confundidos com outros sintomas clínicos, como: náuseas nas patologias infecciosas, digestivas ou de alteração do equilíbrio; atraso menstrual; sensação de inchaço; aumento de peso; e a mastalgia (dores mamárias) que se apresenta na segunda fase do ciclo.

    14 sintomas iniciais de gravidez

    Após a fecundação – momento em que o espermatozoide se encontra com o óvulo na trompa e quando ocorre a implantação do embrião no útero -, as mulheres passam por inúmeras alterações hormonais e transformações que podem incluir:

    1. Atraso menstrual
    2. Cólica abdominal
    3. Mamas sensíveis e aumentadas
    4. Aumento da libido
    5. Alterações no corrimento vaginal
    6. Náuseas, enjoos e vômitos
    7. Vontade frequente de urinar
    8. Aumento do sono
    9. Constipação intestinal
    10. Alterações do paladar e aversão a cheiros fortes
    11. Cansaço frequente
    12. Alterações de humor
    13. Sangramento vaginal
    14. Abdômen inchado

    Como confirmar a gravidez?

    A evidência mais forte de uma gravidez é, sem dúvidas, o atraso menstrual, associado a uma vida sexual ativa e sem contracepção.

    Vale ressaltar, ainda, que os sintomas de gravidez podem variar entre as mulheres e a cada gestação. Ou seja, uma mesma mãe, por exemplo, na primeira gravidez pode sentir alguns sintomas e na seguinte apresentar outros ou nenhum sintoma, variando em intensidade, frequência, época e duração.

    Por isso, os médicos pontuam que o método mais eficaz para confirmar a gravidez é o exame de sangue Beta hCG, de preferência quantitativo, em torno do 5ª dia de atraso da menstruação. Eles explicam ainda que, mesmo antes do atraso menstrual, este exame pode dar positivo, já que, após a fecundação, a implantação intra uterina (dentro do útero) já acontece com maior exatidão 10 dias após a relação sexual.

    Os ginecologistas fazem um alerta para os casos em que o exame pode inicialmente dar positivo e, em seguida, acontecer algum sangramento vaginal. “Nesses casos, provavelmente, ocorrerá a perda do feto e a posterior negativação do exame. Por isso, o ideal é realizar o Beta hCG com 5 dias de atraso da menstruação, em torno da 5ª semana de gestação, contando-se a partir do 1º dia da última menstruação. Em alguns casos, principalmente quando acontece o sangramento vaginal, pedimos para as pacientes repetirem o beta para confirmação da gravidez“.

    Outro meio bastante utilizado, entretanto com resultados menos confiáveis para confirmar a gestação, é o exame de urina, que, assim como o exame de sangue, busca a fração beta do hormônio hCG.

    Esclareceu suas dúvidas? Continue nos acompanhando e descubra toda semana novas matérias que podem e vão te ajudar a  ter uma gravidez segura e saudável.

  • O que é considerado lazer?

    O que é considerado lazer?

    O que é considerado lazer?

    O lazer é o tempo livre de que dispõe uma pessoa. Trata-se dos momentos em que não se trabalha ou, pelo menos, não de forma obrigatória.

    Pode-se definir o lazer como o tempo recreativo que um indivíduo pode organizar e usar da forma que bem achar melhor. O lazer não só excluiu as obrigações laborais, mas também o tempo despendido para satisfazer necessidades básicas como comer ou dormir.

    O uso mais habitual do conceito está associado ao descanso do trabalho. As exigências do mundo atual fazem do lazer um acto cada vez menos frequente. Hoje em dia, é hábito o trabalhador consultar o seu correio electrónico do trabalho durante o fim-de-semana ou uma criança fazer os seus trabalhos de casa quando chega das aulas, ao final do dia. Por isso, quando as pessoas dispõem de algumas horas livres, muitas das vezes, nem sequer sabem de que forma desfrutar do mesmo.

    O lazer é algo indispensável na vida de qualquer ser humano. Quando homem ou mulher envolve-se em atividades desse tipo a sensação resultante é de conforto, realização e liberdade.

    Outra característica do lazer é que ele contribui para o desenvolvimento social do ser humano: contribuindo para o desenvolvimento de amizades e também da confiança em si mesmo.

    Esse tempo de folga antes era privilégio apenas da classe alta, no entanto, hoje ela é acessível a toda e qualquer pessoa, independente da sua classe social.

    Por meio do lazer o indivíduo consegue desfrutar de experiências novas e também melhorar sua saúde, já que momentos de diversão estimula a liberação do hormônio chamado “endorfina” que ajuda a diminuir o estresse.

    As atividades que compõem o momento de lazer podem ser feitas em casa, em locais ao ar livre ou em estabelecimentos fechados como um cinema. O importante é que o local proporciona relaxamento e conforto.

    Infelizmente, o que se conhece por lazer hoje na realidade é um pouco de trabalho camuflado em atividades que aparentam ser ociosas.

    Um dos motivos é porque as forças econômicas se apropriam desse tempo designado ao descanso e induzem o indivíduo a comprar o que hoje é conhecido como lazer, tal como uma viagem ou fazer compras no shopping, por exemplo.

  • Existe alergia à água?

    Existe alergia à água?

    Existe alergia à água?

    A alergia à água, conhecida cientificamente como urticária aquagênica, é uma doença rara na qual a pele desenvolve manchas vermelhas e irritadas pouco tempo após o contato da pele com a água, independente da sua temperatura ou composição.

    Alergia à água pode causar sérios problemas

    Quando acontece?

    As doenças são preponderantemente de causas genéticas, onde ocorre a mutação de um gene e secundariamente a doença. O aparecimento clínico dos sintomas depende do que denominamos penetrância genética. Ela pode ocorrer no início da vida ou em qualquer momento e faixa etária do paciente.

    Geralmente, este tipo de alergia é mais frequente em mulheres, mas pode acontecer também em homens e os primeiros sintomas normalmente aparecem na adolescência.

    Essa é uma doença de causas ainda desconhecidas, também ainda não existe um tratamento ou cura. Neste caso o dermatologista pode ajudar muito e aconselhar com o uso de algumas técnicas que podem ajudar muito, como a exposição aos raios UV ou a ingestão de anti-histamínicos para aliviar o desconforto.

    Principais Sintomas

    Em casos de alergias a água, os sintomas mais comuns são:

    Manchas vermelhas na pele que surgem após entrar em contato com água;

    Coceira ou sensação de queimação na pele;

    Manchas inchadas na pele sem vermelhidão.

    Estes sinais surgem normalmente em locais próximos da cabeça, como pescoço, braços ou o peito e podem se espalhar por todo o corpo, isso depende da região que esteve em contato com a água. Essas manchas geralmente desaparecem cerca de 30 a 40 minutos com a remoção desse contato com a água.

    ‘Uma curiosidade:

    Quem tem alergia a água toma banho?

    Pois é assim que a estudante universitária Tessa Hansen-Smith se sente todos os seus dias. A jovem de 21 anos, moradora da Califórnia (EUA), tem alergia à água, que causa

    rupções extremamente dolorosas na pele dela. A condição é super rara, afeta menos de 100 pessoas em todo o mundo e se chama urticária aquagênica.’

    Nos casos mais graves, este tipo de alergia pode causar um choque anafilático com sintomas como sensação de falta de ar, chiado ao respirar, sensação de bola na garganta ou rosto inchado.  Nestes casos o melhor a fazer é procurar um hospital imediatamente para que seja iniciado o tratamento e evitar ficar sem ar.

    Devemos salientar que a cada contato à água, o organismo forma novas defesas com os anticorpos, fazendo com que a resposta alérgica se torne cada vez mais grave. Por isso, o acompanhamento médico e o tratamento, geralmente com anti-histamínicos, não podem ser interrompidos. 

    Diagnóstico

    Como é o diagnóstico de alergia à água.

    O diagnóstico é baseado na história clínica de recorrência de urticária após a exposição à água com teste de provocação com água positiva. Este teste consiste na aplicação de tecido umedecido com água à temperatura ambiente por 20 minutos na pele. Se a urticária aparece após este período o teste é considerado positivo. É preciso diferenciar a urticária aquagênica da urticária ao calor, ao frio, por pressão e colinérgica, mas pode acontecer a associação de alergia à água com qualquer outro tipo de urticária física.

    Possíveis causas

    De acordo com um artigo de 2016 publicado no Journal of Asthma and Allergy, já existiram menos de 100 pessoas com casos de urticária aquagênica, popularmente chamada de alergia à água.

    Existem apenas quatro pacientes no Hospital Universitário Charité, em Berlim, e esse é um dos maiores centros de urticária da Europa.

    Pesquisas científicas descobriram pouco sobre como essa doença funciona. Os pesquisadores descobriram que o leve contato com a água ativa células alérgicas. E essas células são a causa da urticária.

    No entanto, há poucas evidências e pesquisas por causa do número extremamente baixo de pacientes, e ainda há poucas evidências para apoiar qualquer hipótese.

    Na realidade a causa da urticária aquagênica (alergia a água), não é totalmente conhecida porém as reações são só externas cutâneas, diferente da urticária ao frio, onde o paciente pode ter reação com água gelada e gelo ao engolir.

    Como é o tratamento

    Devido à raridade da alergia à água, existem dados muito limitados sobre a eficácia de tratamentos individuais. Até o momento, nenhum estudo em larga escala foi realizado.

    Os seguintes tratamentos (isoladamente ou em várias combinações) foram usados ​​para gerenciar ou tratar esta condição com resultados variáveis:

    Anti-histamínicos

    São usados ​​como terapia médica de primeira linha para todas as formas de urticária. Os preferidos normalmente são aqueles que bloqueiam os receptores H1 (anti-histamínicos H1) e não são sedativos, como a cetirizina.

    Outros anti-histamínicos H1 (como a hidroxizina) ou anti-histamínicos H2 (como a cimetidina) podem ser testados se os primeiros não forem eficazes.

    Omalizumab

    Trata-se de um medicamento injetável normalmente usado por pessoas com asma grave que foi testado com sucesso em algumas pessoas com alergia a água.

    Cremes ou outros agentes tópicos

    Eles servem como barreira entre a água e a pele, como produtos à base de petrolato. Estes podem ser utilizados antes do banho ou outra exposição à água para impedir a penetração da água na pele.

    Terapia com luz ultravioleta

    A terapia com luz ultravioleta (também chamada fototerapia), como a radiação ultravioleta A da Psoralens (PUVA) e a radiação ultravioleta B, resolveram alguns sintomas da urticária aquagênica em alguns casos.

    Devido à falta de fortes evidências da segurança e eficácia dos tratamentos mencionados acima, pessoas com urticária aquagênica devem consultar seus médicos sobre as opções de tratamento pessoal.

    Algumas pessoas com alergia à água podem não experimentar melhora dos sintomas com tratamento médico e podem precisar minimizar a exposição à água, limitando o tempo de banho e evitando atividades à base de água.

    Alergia a água tem cura?

    Mesmo que o curso da urticária aquagênica seja imprevisível, os médicos notaram que tende a desaparecer mais tarde na vida. “A maioria dos pacientes experimenta remissão espontânea após anos ou décadas de tratamento”.

    Mais uma vez salientamos que a “alergia à água” não tem cura, mas você pode consultar o seu médico para encontrar o tratamento ideal, e assim, gerenciar os sintomas.

    Biografia:

    Mundo boa forma: www.mundoboaforma.com.br

    Tua Saúde: tuasaude.com

    Hospital Geral Santa Casa

  • Eu sempre consigo gozar com masturbação e nunca com meu namorado. O que pode ser?

    Eu sempre consigo gozar com masturbação e nunca com meu namorado. O que pode ser?

    Eu sempre consigo gozar com masturbação e nunca com meu namorado. O que pode ser?

    O problema não é de ordem biológica.

    Sofia Barbosa

    12 de Janeiro de 2022 às 12:00

    Pergunta de Juliana Santos, 40 anos, esteticista.

    Se você goza com a masturbação, sabemos que o problema não é de ordem biológica.

    “Pode ser que no sexo com o namorado vocês deixem de estimular pontos eróticos importantes”

    Ele pode estar no estímulo inadequado, ou seja, pode ser que no sexo com o namorado vocês deixem de estimular pontos eróticos importantes para que você atinja o orgasmo, como o clitóris, por exemplo.

    Ou pode ser que sua concentração no outro esteja tirando seu foco nas suas sensações, na sua excitação, que é fundamental para atingir o orgasmo. Além disso, pode haver algum fator no relacionamento que te deixe tensa na hora do sexo e a tensão é inimiga do prazer.

    Relaxar é fundamental para ter prazer e orgasmo.

    Sofia Barbosa é enfermeira do Sistema Único de Saúde, Coren MG 159621.

    Edição: Rafaella Dotta

    Có-produção: Magali Freitas

  • Plantas Medicinais

    Plantas Medicinais

    Plantas Medicinais

    As plantas medicinais são aquelas que apresentam ação farmacológica, ou seja, ajudam na cura ou tratamento de várias doenças. As plantas medicinais são usadas há muito tempo por nossos antepassados e são conhecidas por terem um papel importante na cura e tratamento de algumas doenças.

    Quais são as plantas medicinais e para que servem?

    As plantas medicinais são todas aquelas que possuem princípios ativos que ajudam no tratamento de doenças ou que ajudam a melhorar a saúde ou qualidade de vida da pessoa. São usadas há muito tempo por nossos antepassados e são conhecidas por terem um papel importante na cura e tratamento de algumas doenças. Estima-se que aproximadamente 80% da população do planeta já tenha feito uso de algum vegetal para aliviar sintomas de alguma doença. Como uma variação de espécie para espécie, as substâncias de cura nessas plantas normalmente estão relacionadas com a defesa da planta e com a atração de polinizadores.  Dentre as principais substâncias encontradas, podemos destacar os alcalóides, mucilagens, flavonóides, taninos e óleos essenciais. Os alcalóides, funcionam como calmantes, anestésicos e analgésicos. As mucilagens são cicatrizante, laxante, expectorante, entre outras funções. Os flavonóides têm função anti-inflamatório, anti-hepatotóxico, entre outras. Os taninos têm ação adstringente e anti microbiana. Os óleos essenciais, têm poder bactericida, cicatrizante, analgésico, relaxante, entre outros. As plantas medicinais normalmente são utilizadas após a indicação de amigos e familiares, uma vez que poucos médicos indicam o uso desses produtos. Elas podem ser usadas frescas, logo após a coleta, ou então secas, dependendo da espécie e de como ela deve ser preparada. O modo de preparo também varia com a espécie e deve ser avaliado cuidadosamente. Em alguns casos, por exemplo, utilizar a planta como chá pode fazer com que os efeitos dela percam-se. O uso das plantas medicinais é grande, principalmente em virtude do custo, que é menor que o dos medicamentos encontrados nas farmácias. Além disso, muitas pessoas utilizam essas plantas com a falsa ideia de que elas apresentam risco menor quando comparadas aos medicamentos. Hoje em dia encontramos estudos, que procuram comprovar a eficácia de determinadas plantas medicinais. Além disso, esses estudos tentam avaliar a quantidade segura de consumo de uma determinada planta.  O uso  indiscriminado de plantas medicinais pode trazer sérios riscos à saúde, sendo assim, evite o uso de plantas que você não conhece bem e que não sejam alvo de estudos. Devemos sempre salientar que o ideal é procurar um médico, pois ele é o profissional indicado para te ajudar a tratar de sua saúde.
  • Endometrite crônica

    Endometrite crônica

    O que é endometrite crônica?

    A endometrite crônica é uma inflamação bacteriana persistente do endométrio, a parede interna do útero. A condição pode impactar diretamente a fertilidade ao diminuir as chances de implantação do embrião no útero e aumentar o risco de aborto.

    Como tratar a endometrite crônica?

    De forma geral, o tratamento é realizado com antibióticos, via oral ou injetáveis. Se houver a formação de abscessos ou de aderências causadas pela endometrite, é necessária intervenção por meio de videolaparoscopia ou histeroscopia cirúrgica.

    O que causa a endometrite crônica?

    A endometrite ou inflamação do endométrio (tecido que reveste a cavidade uterina) é causada por uma infecção no útero, que frequentemente resulta da ascensão de bactérias presentes na vagina, inclusive as sexualmente transmissíveis, como clamídia e gonorreia.

    Quais sintomas de endometrite?

    Os sintomas são: sensibilidade uterina, dor abdominal ou pélvica, febre, mal-estar e, às vezes, secreção vaginal. 

    Qual Bactéria causa endometrite?

    A doença é provocada principalmente pela presença de agentes patógenos, como as bactérias causadoras de clamídia, gonorreia e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

    Quais as chances de engravidar com endometrite?

    Após o tratamento e cura da endometrite, grande parte das mulheres consegue engravidar de forma natural. Se ainda assim a infertilidade persistir, é necessário realizar uma nova investigação, e as técnicas de reprodução assistida podem auxiliar e aumentar as chances de uma gestação.

    Como é feito o diagnóstico de endometrite?

    Hemograma; Exame de urina; Análise laboratorial das secreções; Ultrassonografia transvaginal; Ressonância magnética; Histeroscopia ambulatorial; Videolaparoscopia.   A endometrite pode ser de curta duração, isto é, aguda, e é caracterizada por dor no hipogástrio, febre alta, menstruações dolorosas e corrimento vaginal amarelo e sangramento vaginal. O diagnóstico da endometrite consiste na avaliação dos sintomas apresentados pela mulher e uso de exames complementares de diagnóstico como análises de sangue, biópsia endometrial, laparoscopia e cultura e análise de bactérias. 
  • As vacinas ainda são eficazes contra o Ômicron?

    As vacinas ainda são eficazes contra o Ômicron?

    As vacinas ainda são eficazes contra o Ômicron?

    Quando identificada pela primeira vez, análises de sequenciamento genético identificaram que a nova variante do SARS-CoV-2, nomeada B.1.1.529 ou Ômicron, apresentava uma grande quantidade de mutações. Tal fato levou à preocupação de que as mutações pudessem conferir maior infectividade e/ou virulência ao vírus.

    Em tempo muito curto, observando a variante Ômicron notou-se que ela é responsável por novas ondas de contaminação de covid-19 em vários países, incluindo naqueles em que parecia ter havido controle no número de casos. Com uma transmissibilidade maior que as anteriores, a sua capacidade de infectar vacinados com mais de uma dose é muito grande, mesmo com a aplicação de três doses.

    Estudos já em andamento, mas ainda precoces, buscam certificar se as vacinas no mercado ainda são eficientes.

    Neutralizantes e a Ômicron

    Uma das ferramentas mais utilizadas para avaliar a eficiência de vacinas contra determinada variante é a análise da capacidade de neutralização de anticorpos licitados pela administração do imunizante.

    Um estudo chinês publicado na Clinical Infectious Diseases estudou a neutralização de duas cepas de Ômicron por parte de anticorpos derivados da vacinação com CoronaVac e com Pfizer. Os anticorpos eram provenientes de amostras de soro de voluntários de ensaios clínicos de vacinação conduzidos em Hong Kong.

    Ao todo, foram incluídas amostras de soro de 50 voluntários, dos quais 25 tomaram 2 doses de CoronaVac e 25 receberam 2 doses de Pfizer. Entre os soros dos imunizados com Pfizer, todas as amostras apresentaram neutralização contra o vírus ancestral e as variantes Beta e Delta, mas somente 20% e 24% contra cada uma das linhagens de Ômicron. Já entre as amostras dos que receberam CoronaVac, 100% e 68% das amostras apresentaram neutralização contra o vírus ancestral e contra a variante Delta, mas nenhuma apresentou atividade neutralizante contra as variantes Ômicron e Beta.

    A vacinação de indivíduos que se recuperam da infecção natural ou a administração de uma terceira dose de imunizante pelo menos 6 meses após a segunda dose gerou um aumento significativo no título de anticorpos neutralizantes, inclusive nos testes com Ômicron.

    O efeito da terceira dose

    Outra carta ao editor divulgou os resultados de um pequeno estudo que visou a comparar a atividade neutralizante de anticorpos em indivíduos vacinados com 2 ou 3 doses da Pfizer. A linhagem ancestral e as variantes Beta, Delta e Ômicron foram analisadas.

    Saiba mais: Ministério da Saúde reduz intervalo da terceira dose contra Covid-19 para quatro meses

    Doses administradas

    A administração de 3 doses recebeu maior neutralização do que a de 2 doses contra todas as linhagens virais. Em voluntários com 2 doses, observou-se eficiência significativamente menor contra as variantes quando comparadas com as amostras dos voluntários que receberam 3 doses. Cinco meses após a administração da segunda dose, o soro dos que receberam somente 2 doses da vacina apresentaram menor atividade neutralizante contra o vírus selvagem e contra a variante Delta e nenhuma atividade contra o Ômicron. A administração de uma terceira dose esteve relacionada à maior eficiência contra a variante Ômicron, mas, ainda assim, a atividade neutralizante foi menor, por um fator de 4, do que a encontrada contra a linhagem ancestral.

    Biografia: 

    PEBMED – Portal de atualização em Medicina no Brasil

    Site: pebmed.com.br

    Ministério da Saúde – Governo do Brasil

    Site: https://www.gov.br/saude/pt-br

  • Tenho diabetes e comecei a ter problemas de ereção. O que eu faço?

    Tenho diabetes e comecei a ter problemas de ereção. O que eu faço?

    É importante avaliar se há algum comprometimento da parte funcional do pênis Sofia Barbosa 05 de Janeiro de 2022 às 12:00 “Tenho diabetes e nunca tratei direito. Há dois anos comecei a ter problemas de ereção, agora nem com remédio consigo uma boa ereção. O que eu faço? Estou desesperado com isso”, anônimo, 45 anos. Primeiramente você precisa procurar um médico e controlar o diabetes, pois isso coloca não somente sua sexualidade em risco, mas também a sua vida. Peça ao médico um encaminhamento ao urologista, para uma avaliação do seu aparelho sexual. É importante avaliar se há algum comprometimento da parte funcional do pênis e ver qual o melhor tratamento para o seu caso. Procure cuidar da saúde como um todo, manter uma alimentação saudável, praticar alguma atividade física, cuidar da saúde mental, pois tudo isso interfere na sexualidade. O diabetes é uma doença que, quando descompensada, coloca em risco a saúde sexual, tanto dos homens, quanto das mulheres. Isso porque danifica os vasos sanguíneos que levam sangue para os órgãos genitais. Não deixe de se cuidar e procure ajuda em um serviço de saúde. Um abraço e até a próxima. Sofia Barbosa é enfermeira do Sistema Único de Saúde, Coren MG 159621. Edição: Rafaella Dotta Rádio Aki 1: Fernanda Takai
  • Quer aumentar a absorção de nutrientes?

    Quer aumentar a absorção de nutrientes?

    Docinho e sem adicionar açúcar?
    Aprenda a fazer o bolo de banana com aveia e sem glúten
    A “medida certa” da receita aproveita os próprios alimentos para regular o adocicado sem adição de açúcar

    Redação
    04 de Janeiro de 2022 às 12:00

    A cozinheira Sayonara Salum ensina mais uma receita que junta sabor, praticidade e alimentação saudável. A dica da vez é para o bolo de banana com aveia, sem açúcar e sem glúten.

    A receita aproveita a própria relação da “medida certa” dos ingredientes para garantir sabor adocicado, sem adição de açúcar.

    A sugestão da Sayonara Salum é consumir o bolo acompanhado de um café ou chá.

    Ingredientes:
    – 4 bananas caturra bem maduras;
    – 1/2 xícara de uva passa preta;
    – 3 ovos;
    – 1/3 de xícara de óleo;
    – 1 xícara de farinha de arroz;
    – 1/3 de xícara de aveia em flocos;
    – 2 colheres de sopa de fermento químico;
    – 1 colher de chá de canela em pó;
    – 1/2 meia xícara de nozes e amêndoas (grosseiramente quebradas)

    Dica: é importante observar as especificações nas embalagens para optar por uma preparação sem glúten.

    Modo de preparo:

    Unte e farinhe em uma forma de mais ou menos 25 cm de diâmetro e pré-aqueça o forno em 180°.
    Enquanto isso, bata no liquidificador as bananas, passas, ovos e óleo até incorporar.

    Depois coloque essa mistura em uma tigela e acrescente a farinha, aveia, canela, nozes, amêndoas e o fermento, misturando delicadamente com uma colher até ficar homogêneo.

    Então coloque a massa na forma e asse por 20 minutos em forno de 180°, mas como cada forno tem a sua temperatura, é importante ficar atento. Depois retire do forno e deixe esfriar para desenformar e enquanto isso prepare um chá ou café para saborear junto com o bolo. É um par perfeito! Bom desfrute!

    Edição: Daniel Lamir

    Crédito imagem: A dica para acompanhar o saudável e saboroso bolo de banana é um café ou chá – Taylor KiserUnsplash

  • Mal súbito: o que é, principais causas e como evitar

    Mal súbito: o que é, principais causas e como evitar

    O que é um mal súbito?

    O mal súbito é uma condição inesperada caracterizada pela perda repentina da consciência devido a algum distúrbio ou doença como arritmia, diabetes, desidratação, infarto ou AVC, por exemplo, e geralmente alguns sintomas antecedem o mal súbito como respiração rápida, vertigem, convulsão ou desmaio.

    O mal súbito é uma doença? 

    Não, trata-se de uma manifestação do corpo para indicar que algo não vai bem. O mal súbito é, em si, um sintoma que pode estar relacionado a diversas causas: desde um quadro de desidratação até doenças mais graves como AVC (Acidente Vascular Cerebral), infarto, arritmias cardíacas e aneurismas. 

    Assim, é fácil notar que as doenças cardiovasculares estão diretamente ligadas ao mal súbito e que, ao se manifestar, ele é um sinal de alerta importante para uma atenção maior à saúde do coração. 

    O mal súbito deve ser tratado no pronto-socorro por uma equipe especializada em emergência, que realiza o atendimento imediato para evitar que a condição que causou o mal súbito se agrave e coloque a vida em risco.

    O que causa o mal súbito?

    Entre as causas mais comuns relacionadas ao mal súbito estão a desidratação e a hipoglicemia, porém, este quadro também pode ser decorrente do consumo de drogas ou álcool em excesso, de um quadro convulsivo agudo, de uma arritmia cardíaca ou mesmo de um acidente vascular cerebral (AVC).

    O que fazer quando a pessoa tem mal súbito?

    Como ajudar uma pessoa com mal súbito?

    Se alguém tivesse um mal súbito perto de você, saberia o que fazer? Apesar da necessidade de um atendimento médico de emergência, existem algumas iniciativas que você mesmo deve tomar nessas situações.

    O que fazer?

    Primeiro identifique se a vítima realmente está passando por um mal súbito. Se ela não responder ou se movimentar, você provavelmente está presenciando um.

    Caso a vítima ainda esteja consciente, siga apenas o passo 1 da lista a seguir. Lembre-se de não movimentar a vítima caso ela apresente algum ferimento e de tentar acalmá-la.

    *Mantenha a calma e providencie o atendimento de emergência. Ligue imediatamente para o número 192 (SAMU) e passe todas as informações necessárias para que a vítima receba o atendimento hospitalar, o mais breve possível.

    *Posicione a vítima deitada em um local plano, que você tenha espaço para estar posicionado ao lado. Nesse momento, você deve se preparar para realizar o atendimento pré-hospitalar. No caso de alguma dúvida, você pode pedir instruções para a pessoa que lhe atendeu no número de emergência.

    *Coloque suas mãos, uma sobre a outra, no peito da vítima, com os braços estendidos. Faça compressões de forma forte e rápida, contabilizando entre 100 e 120 por minuto. Repita o procedimento até a chegada da equipe médica.

    Nos casos em que não há um médico ou profissional da área da saúde nas proximidades, esses passos podem, e devem, ser tomados mesmo por pessoas leigas. Seguir essas instruções pode salvar uma vida. Por isso é importante saber como proceder nesses casos, Aprenda e passe essas informações adiante.