Autor: aki1

  • Varíola dos Macacos

    Varíola dos Macacos

    Varíola dos macacos 

    A varíola dos macacos é uma zoonose silvestre, ou seja, um vírus que infecta macacos, mas que incidentalmente pode contaminar humanos – o que ocorre geralmente em regiões florestais da África Central e Ocidental. A doença é causada pelo vírus da varíola dos macacos, que pertence à família dos orthopoxvírus. 

    Sintomas da varíola dos macacos

    Os primeiros sintomas da varíola dos macacos são:

    Bolhas e feridas na pele, que coçam e doem;

    Febre;

    Calafrios;

    Dor de cabeça;

    Dor muscular;

    Cansaço excessivo,

    Dor nas costas.

    Estes sintomas costumam surgir cerca de 5 a 21 dias após o contato com o vírus, e duram entre 14 a 21 dias. As bolhas costumam surgir primeiro no rosto e mucosa oral, espalhando-se depois para o resto do corpo e atingindo, principalmente, as extremidades, como a palma das mãos. Em alguns casos, pode também surgir bolhas e feridas na região genital, além de inchaço no pênis e dor na região anal.

    Como é a transmissão da varíola do macaco?

    A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama.

    Como prevenir?

    Para prevenir a varíola dos macacos, é recomendado:

    Evitar o contato próximo com pessoas contaminadas com varíola dos macacos;

    Evitar tocar nas bolhas ou entrar em contato com a roupa, roupa de cama, toalha e objetos de uso pessoal de pessoas que possuem sinais e sintomas de varíola dos macacos;

    Desinfetar e lavar bem as mãos com água e sabão;

    Usar máscaras de proteção.

    Além disso, como a doença também pode ser transmitida de animais para pessoas, apesar de raro não serem consumidos como alimentos em muitos países, recomenda -se consumir apenas carnes que foram bem cozidas e evitar o contato com animais silvestres, principalmente roedores, já que podem estar infectados com o vírus da varíola dos macacos ou outros agentes infecciosos.

    A varíola dos macacos tem cura?

    A varíola dos macacos tem cura e, de forma geral, não é necessário tratamento específico, já que o vírus costuma ser eliminado pelo próprio sistema imunológico depois de cerca de 4 semanas. No entanto, em alguns casos, para acelerar a cura, o médico pode indicar o uso de medicamentos específicos para combater o vírus.

    Remédio para Monkeypox no Brasil?

    No Brasil, apesar de não estar aprovado, a Anvisa autorizou o uso compassivo de medicamentos em fevereiro de 2022, o uso do medicamento. o tecovirimat poderia ser indicado quando a pessoa está internada, possui RT-PCR positivo para o vírus da varíola dos macacos e apresenta Inflamação do cérebro (encefalite); pneumonia. 

    Como é feito o diagnóstico?

    Pode ser feito pelo infectologista ou clínico geral por meio da avaliação do histórico de saúde e sintomas apresentados. A infecção dura de 2 a 4 semanas.

  • Catalepsia

    Catalepsia

    Falsa morte; Catalepsia

    O que é? 

    É uma condição na maioria das vezes temporária onde uma pessoa apresenta uma incapacidade total de se mover e ou falar. Os eventos de catalepsia podem vir acompanhados da incapacidade de respirar ,por isso podem ser confundidos com a morte.

    Quais sintomas?

    Paralisia total do corpo; incapacidade de falar, abrir os olhos, dificuldade de respirar e rigidez muscular.

    O que provoca? 

    Normalmente é desencadeada por excitação emocional, a incapacidade em regular o sono no estado de vigília, quando ocorre o movimento rápido dos olhos, há uma perda natural do tônus muscular a perda dos movimentos podem ocorrer devido a essa incapacidade.

    Qual tratamento?

    Dependendo das gravidades dos sintomas , a melhor forma de tratar a catalepsia é manter um sono regular.

    Quanto tempo dura?

    Os episódios podem durar alguns minutos ou alguns dias, mas habitualmente duram entre um a dez minutos.

  • Dieta para gastrite e refluxo

    Dieta para gastrite e refluxo

    Dieta para gastrite e refluxo Saiba que a alimentação pode te ajudar muito. A gastrite é uma das doenças do sistema digestivo mais comuns. Ela é causada por uma inflamação, uma irritação no estômago. Suas principais causas são consumo de álcool, uso prolongado de alguns anti-inflamatórios, pode ser desenvolvida após algumas cirurgias, estresse, infecção e algumas doenças autoimunes. Os sintomas mais comuns são dor na barriga, indigestão, distensão abdominal, náuseas e vômito. O refluxo, outra doença muito comuns, é caracterizada pelo retorno do conteúdo do estômago, ou seja, o alimento digerido volta com o ácido estomacal e provoca aquela sensação de queimação e azia. Os principais fatores de risco para seu desenvolvimento são: sobrepeso e obesidade, alimentação rica em gordura, consumo excessivo de álcool e tabagismo. Para essas duas doenças, o tratamento é clínico, que engloba medicamentos e mudanças no estilo de vida, na qual a alimentação tem um papel fundamental. Dieta para gastrite e refluxo: 6 orientações para ajudar no controle *Diminua o consumo de gorduras, como as frituras ou alimentos industrializados. *Prefira os alimentos mais naturais e aumente o consumo de fibras porque ajuda a soltar o intestino, já que a constipação pode piorar os sintomas. *Aumente a frequência das refeições e diminua o volume. Faça 5 a 6 refeições ao dia. Ficar muito tempo em jejum ou o excesso de alimentação podem te prejudicar. *Mastigue bem os alimentos, assim você diminui o trabalho que o estômago e todo o sistema têm que fazer para a digestão. *Evite beber líquidos durante as refeições, mas não esqueça de manter-se bem hidratado, bebendo água entre as refeições. *Evite alguns alimentos como: chocolate, álcool, excesso de café, alimentos ácidos frutas (cítricos, produtos à base de tomate) e bebidas gaseificadas, eles são estimulantes gástricos. Evite também os condimentos (pimenta, mostarda, vinagre), alimentos ricos em enxofre (cebola, repolho, brócolis, pimentão) e alimentos e bebidas em temperaturas altas como chás, chimarrão… *Não se deite logo após a refeição, é melhor esperar 2 ou 3 horas para evitar o refluxo. Além disso tudo, a redução de peso é importante para o tratamento. A prática de exercícios físicos auxilia muito nisso, além de ajudar a reduzir o estresse que também é um fator que contribui para o desenvolvimento dessas doenças. Fonte: Brasil 61 – https://brasil61.com/n/dieta-para-gastrite-e-refluxo-blog220259
  • Minha filha de 2 anos adora café. Pode fazer algum mal?

    Minha filha de 2 anos adora café. Pode fazer algum mal?

    Minha filha de 2 anos adora café. Pode fazer algum mal?

    A bebida não deve ser consumida por crianças menores de 6 anos

    Por: Sofia Barbosa

    Apesar de ser muito presente na cultura e na alimentação dos brasileiros, o café não deve ser consumido por crianças menores de 6 anos. Isso porque tem efeito estimulante, podendo prejudicar o sono das crianças.

    Mesmo para as maiores de 6 anos, se for usado em excesso (mais que uma xícara ao dia), pode causar insônia, agitação e irritabilidade. Além disso, o café pode atrapalhar a absorção do ferro, do cálcio e da vitamina C dos alimentos. Por isso, deve-se evitar tomar café após o almoço ou jantar.

    O café não é um vilão e traz benefícios também. Um deles é ajudar a manter a criança mais alerta durante a realização das tarefas de casa. Porém, precisa ser usado na medida certa e na idade adequada.

    *Sofia Barbosa é enfermeira do Sistema Único de Saúde, Coren MG 159621.

    Edição: Larissa Costa
    AKI 1: Felipe Yochi

  • Aumento de alimentos ultraprocessados em 10%

    Aumento de alimentos ultraprocessados em 10%

    Pegada hídrica do consumo de ultraprocessados é 10% maior do que de alimentos in natura

    Estudo inédito avalia impacto do consumo de ultraprocessados na dieta brasileira em “pegadas” hídrica e de carbono

    Por: Anelize Moreira

    Você já parou para pensar no impacto ambiental da cadeia produtiva de um ultraprocessado? Aquele que vem em pacote, com diversos aditivos químicos, e que fica bem ao alcance das nossas mãos nas prateleiras dos supermercados? A inserção de ultraprocessados à dieta aumenta a pegada hídrica – ou seja, um maior uso de água  para a produção e o consumo de alimentos e, portanto, um maior impacto ambiental.

    Este é o resultado de uma análise feita por cientistas da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Deakin, na Austrália, publicada na “Revista de Saúde Pública” em fevereiro. Esta é a primeira vez que um estudo nacional avalia o impacto do consumo de alimentos ultraprocessados nas pegadas ambientais da dieta. O estudo usou uma estratégia de avaliação que permitiu comparar níveis de diferentes dietas dos brasileiros, como explica a pesquisadora do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde, Josefa Garzillo. 

    “A pegada hídrica da dieta com maior consumo de ultraprocessados é 10% maior do que a com menor nível de consumo de ultraprocessados. Aí podemos dizer: ‘ah, mas 10% parece muito pouco’, porém, devemos lembrar que esse impacto ambiental refere-se ao consumo diário de uma pessoa”.

    ::Documentário escancara “lobby” das indústrias de ultraprocessados e piora na saúde da população::

    O estudo considerou dois bancos de dados: um do consumo alimentar e outro dos coeficientes de impacto ambiental dos alimentos. Foram avaliados dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com mais de 30 mil pessoas, que demonstra a quantidade de alimentos consumidos e também a lista com mil itens com alimentos, bebidas e preparações culinárias que são consumidas no Brasil. 

    Já os dados de coeficientes ambientais foram levantados a partir de revistas científicas ou nos relatos de desempenho ambiental de produtos que são disponibilizados por algumas empresas de alimentos. Esses coeficientes são popularmente chamados de “pegadas” hídrica e de carbono.

    Os dados são calculados por uma metodologia que consiste na avaliação do ciclo de vida de produtos, que vai contabilizar tanto o uso de recursos naturais, como o uso da água na pegada hídrica. As emissões de poluentes como os gases do efeito estufa, que (a pegada de carbono), também são analisadas. 

    Segundo a pesquisadora, estima-se que a pegada hídrica da dieta com menor consumo de ultraprocessados é de 3.644 litros de água por pessoa por dia e a dieta com maior consumo de ultraprocessados em 4.313 litros de água por pessoa por dia, ou seja, uma diferença de 669 litros de água. Ela ressalta ainda que o valor aproximado é de 28 bilhões de metros cúbicos de água ao ano.

    “Para se ter uma ideia do que que isso significa em termos de dimensão, tem um parâmetro de comparação: o reservatório da Usina Hidrelétrica de Itaipu tem volume útil de 19 bilhões de metros cúbicos de água. Então, se a dieta praticada por aqueles 20% dos brasileiros que mais consomem ultraprocessados fosse adotado por toda a população somente aqueles 10% a mais de pegada hídrica que antes parecia pouco, equivaleria a uma vez e meia o volume de água do reservatório de Itaipu”.

    Em resumo, segundo Josefa Garzillo, o estudo demonstra que a dieta baseada em alimentos in natura que já é praticada pelos brasileiros é mais eficiente do ponto de vista ecológico, especialmente sobre o uso da água. 

    Josefa lembra que, além da destruição ambiental, o consumo de ultraprocessados também aumenta o risco de desenvolvimento de doenças crônicas. Nos últimos anos o consumo desses produtos foi aumentando nas dietas em vários países do mundo e as consequências para a saúde pública foram aparecendo, com aumento da obesidade, doenças cardiovasculares e elevação da mortalidade associada ao consumo de ultraprocessados. 

    “O nosso estudo demonstrou que o consumo de ultraprocessados está associado também a uma tendência de aumento da pegada hídrica pela maior ingestão de caloria. Isso evidencia que para escolher uma dieta sustentável, não basta saber se o impacto ambiental de um alimento individualizado se é alto ou baixo, isso é importante e os produtores de alimentos devem mitigar os impactos ambientais do que eles estão produzindo, mas é preciso saber o que acontece em consequência da dieta como todo e como o conjunto de alimentos consumidos afetam tanto a saúde humana como planeta”.

    A continuidade das pesquisas sobre os impactos ambientais da alimentação vai acontecer com a atualização dessas estimativas a partir de dados de consumo mais recentes, avaliando eventuais mudanças que os impactos ambientais podem ter causado, ao longo do tempo, em outros grupos de alimentos, como as carnes.

    O estudo reforça a recomendação do Guia Alimentar para a População Brasileira de basear a alimentação e ingredientes in natura ou minimamente processados para compor uma dieta saudável e sustentável; e evitar alimentos ultraprocessados.

    Edição: Douglas Matos

    REvisão Rádio AKI 1: Magali Freitas 

  • Documentário escancara lobby das indústrias de ultraprocessados

    Documentário escancara lobby das indústrias de ultraprocessados

    Documentário escancara lobby das indústrias de ultraprocessados Big Food aborda os interesses das grandes corporações e tentativas de impedir avanço de políticas de alimentação e saúde Por: Anelize Moreira Na sua memória de infância você lembra da chegada das bolachas, biscoitos, miojos, salgadinhos e outros ultraprocessados na sua casa? Eles não tinham preços tão acessíveis e não eram tão fáceis de encontrar quanto agora, mas aos poucos esses produtos foram ficando cada vez mais presentes no nosso dia a dia.  De acordo com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), o consumo de ultraprocessados entre os brasileiros de 45 a 55 anos saltou de 9% para 16% entre 2019 e 2020.  Mas o que naquela época em meados dos anos 90 não se sabia ainda era sobre os malefícios dos ultraprocessados à saúde. No Brasil, 52% das pessoas de 18 anos ou mais receberam diagnóstico de pelo menos uma doença crônica em 2019. É o que mostra a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS).   Uma pesquisa elaborada pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo(USP) e pela Cátedra Josué de Castro reuniu  mais de 180 evidências científicas sobre o impacto de ultraprocessados na saúde. Para chamar a atenção da população para influência da indústria alimentícia nos hábitos alimentares da população brasileira, o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), em parceria com o Coletivo Bodoque de Cinema produziram o documentário Big Food: O Poder das Indústrias de Ultraprocessados.  A nutricionista e consultora do Idec, Ana Paula Bortoletto explica a relação entre o consumo de ultraprocessados e doenças crônicas como diabetes, hipertensão e obesidade. “Os ultraprocessados têm uma quantidade excessiva de nutrientes que não fazem bem à saúde, além de compostos como aditivos alimentares, extratos e soros que tornam o produto mais palatável, porém com menor qualidade nutricional. E essa composição a gente já sabe que também tem impacto para saúde como, por exemplo, aumento do ganho de peso, diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, câncer e até mortes prematuras.”, explica  a nutricionista.  Apenas dez empresas são responsáveis pelos produtos que estão nas prateleiras dos supermercados, No Brasil o setor de ultraprocessados lucra em média R$ 700 bilhões por ano. Além de influenciar a escolha dos alimentos, esse pequeno grupo também adota medidas para impedir o avanço de políticas públicas, explica Bortoletto. Essas corporações tentam impedir a regulação desses produtos, têm propagandas massivas e agressivas e distorcem pesquisas científicas. A nutricionista fala sobre o perfil dessas corporações transnacionais que têm indústria pelo mundo afora e faz lobby por meio de associações comerciais. “Uma característica em comum é que elas costumam ser parte das associações das indústrias que defendem esses interesses mais políticos. No caso do Brasil, a maior é a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos. Basta olhar a lista de associados que tem lá as grandes empresas transnacionais, como Coca-Cola, Unilever, Nestlé, Pepsico e Danone; outra que podemos citar é que é uma associação bem influente que é a Associação de Bebidas e Refrigerantes não Alcoólicos”. No documentário Paula Johns, diretora geral da ACT Promoção em Saúde fala o quanto essas estratégias dessas empresas esbarram nas nossas escolhas.  “Aí dizem: Ah é a minha liberdade de escolha individual e eu faço o que eu quero. A sua liberdade de escolha individual, ela acontece dentro de um contexto. Somos muito menos livres do que achamos com relação ao nosso padrão de consumo numa sociedade capitalista”, afirma Johns. O filme traz exemplos de conflitos de interesses dessas indústrias com a saúde pública e alimentação saudável. Como é o caso da Pepsi, que tem um programa de educação na América Latina que ensina as crianças a dançar, praticar atividade física e depois consumir o refrigerante. No documentário a Nestlé também é citada por conta do seu programa de educação voltado para as crianças.  “Se uma empresa de laticínios vende o seu iogurte, vende o seu produto ali, mas por meio de uma mensagem que está no material escolar, no material didático ou na fala de um professor as crianças absorvem e entendem como se fosse uma aula de matemática, português ou qualquer outro conteúdo que está na grade curricular dela.” “Big Food – O Poder das Indústrias de Ultraprocessados”, que ganhou o prêmio de melhor documentário no Festival Independente de Roma, em 2021 – além de receber outras indicações para premiações internacionais. Para assistir ao documentário ou organização grupos para exibição é só se inscrever no site: https://alimentandopoliticas.org.br/ Edição: Douglas Matos Revisão: Magali Freitas
  • FOBIA: você já sentiu medo exagerado?

    FOBIA: você já sentiu medo exagerado?


    FOBIA: você já sentiu medo exagerado?
    A fobia envolve uma sensação de perigo ou o medo de sofrer algum dano que não é proporcional à situação.
    Você tem medo exagerado de alguma coisa? Acha que esse medo está prejudicando a sua vida? Aqui você terá mais detalhes sobre o assunto. A Drª. Karina Calderoni dará mais detalhes sobre o assunto.
    Fobia é um medo irracional e excessivo de um objeto ou uma situação. A fobia envolve uma sensação de perigo ou o medo de sofrer algum dano que não é proporcional à situação. É muito diferente do medo comum, que é uma emoção natural do ser humano e dos animais que ajuda na preservação das espécies. Os sintomas relacionados à fobia podem ocorrer quando a pessoa se expõe ao objeto ou situação temida ou simplesmente pelo pensamento sobre esse objeto do medo.
    Os sintomas típicos associados às fobias são sintomas de ansiedade, como:
    *Tontura, tremores e aumento da frequência cardíaca
    *Falta de ar
    *Náuseas
    *Medo de morrer
    *Preocupação com o objeto temido
    Em alguns casos, esses sintomas podem tomar a proporção de um ataque de pânico. Podemos dividir as fobias em três categorias principais: fobia social, agorafobia e fobias específicas, como:
    *Fobia Social: É um medo e uma ansiedade muito grande em situações sociais.
    *Agorafobia: É o medo de ficar preso em uma situação em que seria difícil ou embaraçoso escapar.
    *Fobias específicas: Envolvem o medo intenso e irracional de um objeto ou situação específica.
    Se você acha que pode estar sofrendo de algum desses tipos de fobia, não deixe de procurar tratamento com um médico psiquiatra e um psicólogo. Você pode melhorar muito sua qualidade de vida. Para saber mais detalhes sobre o assunto, assista ao vídeo no canal Dr. Ajuda.

     

  • Como as plantas medicinais podem ajudar a saúde das mulheres?

    Como as plantas medicinais podem ajudar a saúde das mulheres?

    Como as plantas medicinais podem ajudar a saúde das mulheres?

    Com saberes passados de geração em geração, ginecologia natural proporciona autonomia e autoconhecimento feminino

    Chá de camomila  (Matricaria chamomilla) para as cólicas menstruais, casca do barbatimão (Stryphnodendron barbatiman) para banho de assento no tratamento de infecções e melaleuca (Melaleuca alternifolia) para tratamento de candidíase. Esses são apenas alguns exemplos do conhecimento popular sobre o uso das plantas medicinais para os ciclos femininos.

    As plantas medicinais são amplamente usadas em comunidades tradicionais no tratamento de distúrbios menstruais e infecções ginecológicas e também por gerações anteriores, como as nossas avós, mães e tias que tinham algumas ervas que faziam parte da farmácia natural caseira.  

    Nos últimos anos, o uso das plantas medicinais têm ganhado cada vez mais adeptos, como recurso complementar para as mulheres que buscam mais autonomia sobre a própria saúde, como explica Fernanda Tresmondi, doutora em botânica e especialista em fitoterapia. 

    “Antigamente esse conhecimento era passado oralmente de geração em geração. Com o avanço do patriarcado, muito desse conhecimento das mulheres sobre os seus corpos e as formas de cuidado sobre si mesmas foram perdidos. Hoje há um resgate desse conhecimento, as mulheres buscam saber quais eram essas formas e agora aliado com as pesquisas científicas que demonstram a segurança e a eficácia desses métodos”. 

    Fernanda dá oficinas sobre ginecologia natural e o uso das plantas e atende mulheres que apresentam queixas de problemas femininos. 

    “O uxi amarelo (Endopleura uchi) associado com a unha de gato (Uncaria tomentosa) é indicada para síndrome dos ovários policísticos e endometriose. Já a angélica (Angelica sinensis)  trata infertilidade, usado em extrato seco ou em cápsulas. Para as mulheres que têm muitas dores menstruais, a planta indicada é a mil folhas (Achillea millefolium) também chamada de novalgina, que é o princípio ativo da dipirona, usado como chá. 

    Lembra que nós começamos falando da Camomila? A especialista em fitoterapia destaca que a camomila é indicada para todos os casos, pois ela tem propriedades cicatrizantes, calmantes, indicadas para a TPM e reduz as contrações, típicas das cólicas menstruais e não tem contraindicação; grávidas podem fazer o uso da planta.  

    A ginecologista Lidia Myung recomenda ervas medicinais no seu consultório como uma forma complementar ao tratamento convencional em três casos, para menopausa, tensão pré-menstrual, cólicas e as dores mais intensas, como endometriose. Ela comenta as ervas e fitoterápicos mais indicados na área da ginecologia. 

    “O campeão é o óleo de prímula (Oenothera biennis) e óleo de borragem (Borago officinalis) beneficia tanto na questão da menopausa para controlar ondas de calor; para TPM, controla o inchaço pré-menstrual, reduz o fluxo menstrual; a maca peruana (Lepidium meyenii) aumenta a disposição e a libido na menopausa, e para cólicas menstruais da endometriose, por exemplo, podemos usar associar a curcuma (Curcuma longa) que tem ação anti-inflamatória”. 

    O consumo de plantas medicinais cresceu no Brasil desde o começo da pandemia. Segundo estudo divulgado pela brazilian journals, especializada em publicações acadêmicas, o uso de ervas com eficácia clínica comprovada aumentou cerca de 27% entre 2020 e 2021. 

    A ginecologista fala que há um aumento na procura das mulheres por tratamentos mais naturais e mais integrativos. Ela explica que vê de forma muito positiva essa procura, pois muitas condições não graves e não emergenciais podem ser conduzidas com tratamentos naturais.  

    Lidia deixa um alerta para que mesmo sendo um tratamento natural, tem contra indicações, efeitos colaterais e precisa ser feito com orientação de um profissional de saúde capacitado. 

    “Os fitoterápicos podem acarretar riscos à saúde, como sobrecarga no fígado e no rim, processos alérgicos e pode piorar algumas condições, então a indicação é que mesmo os tratamentos naturais tenham a orientação de um profissional”, orienta. 

    Desde 1980, as plantas medicinais foram incluídas no Sistema Único de Saúde (SUS) após as recomendações da Organização Mundial da Saúde e foram estimuladas ainda mais com a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) em 2006, que regularizou a oferta no serviço público de saúde da homeopatia, das plantas medicinais e da fitoterapia. 

    No Brasil, as práticas integrativas e complementares estão presentes em quase 54% dos municípios brasileiros, sendo que 78% são recomendações nas unidades de atenção básica. 

    Anelize Moreira

    Edição: Douglas Matos

    Rádio AKI 1: Magali Freitas 

  • Cólica Abdominal

    Cólica Abdominal

    Cólica Abdominal 

    Entendendo o problema

    A dor abdominal ou dor de barriga é uma ocorrência bastante comum, que pode estar relacionada a problemas simples como má digestão ou excesso de gases, mas também pode indicar disfunções e doenças em algum dos vários órgãos dessa região, como estômago, intestino, fígado, vesícula, bexiga e, no caso das mulheres, útero e ovários.

    Como saber se é cólica abdominal?

    A cólica abdominal é uma sensação de desconforto na região do abdômen, que pode variar de leve a forte, interrompendo as atividades diárias do paciente.

    O que pode ser uma dor abdominal na mulher?

    As causas mais comuns são: Uma alteração do trato urinário, tais como problemas de bexiga ou rins. Um distúrbio intestinal. Um processo relacionado com o sistema reprodutivo: útero, trompas ou ovários.

    É normal sentir dor de cólica e não menstruar?

    A cólica fora do período menstrual pode ser bastante incômoda e ter diversas causas, sendo normal durante a ovulação ou no início da gravidez, no entanto pode também ser indicativo de doenças como endometriose, mioma ou doença inflamatória pélvica, principalmente se acontecer com frequência ou todos os meses.

    Cólica abdominal tem cura?

    A cólica abdominal tem cura, dependendo do que está causando o problema. Em geral, ela desaparece sozinha ou com o auxílio de medicamentos. Se a dor persistir, é essencial buscar a ajuda de um médico especialista, somente ele pode investigar a causa exata e indicar o melhor tratamento para sua cólica abdominal. 

  • Pornografia, relato de um viciado

    Pornografia, relato de um viciado

    Pornografia – Meu relato 1º Temporada (Ep. 01)

    Hoje com 50 anos mas aos 16 iniciei na pornografia. E desde então tenho travado uma verdadeira guerra contra ela, sem sucesso. Mas decidido a lutar contra esse mal, vou relatar aqui minha história de vitórias e fracassos. Vou fazer um relato de como foi minha vida é com essa coisa abominável da pornografia. Com 16 anos, na época ainda não tinha internet e minha porta de entrada se deu através de revistas e aluguel de filmes em vhs de pornô hetero. Sempre tive interesse por mulheres, então achava a coisa mais normal alugar filmes pornô de mulher. Na época aquilo era considerado coisa de moleque mas já observava que alguns gostavam mais que outros de pornografia. E eu era um dos que mais  demonstrava interesse pela coisa.  Talvez por carência afetiva, sei lá, mas me apeguei demais à pornografia. Comprava revistas importadas de mulheres mais velhas, as “milf” e sempre me masturbava.

    Em determinado momento vi na prateleira da locadora a capa de um filme cujo nome não lembro agora com sexo entre dois travesti. Aquela imagem foi um gatilho e logo disparou em meu cérebro já viciado, o desejo grande de ver aquelas cenas.  Ou seja, imagem hetero já não me servia mais. Nesse momento senti que realmente estava viciado em pornografia. Devo dizer que até esse momento já tentei diversas vezes parar com esse vicio destrutivo que a pornografia me levou. Por isso resolvi procurar ajuda e uma das orientações que recebi e decidi adotar foi de relatar minhas experiências pra desabafar e tentar parar com isso de uma vez.

    Fiquei realmente viciado em pornografia com travesti e com a chegada da internet na minha vida a coisa só piorou, tanto que procurava cada vez mais coisa bem pesadas cito como exemplo sexo com animais (zoofilia), ingestão de excrementos humanos durante ato sexual (coprofilia), violências ou sexo forçado (sadomasoquismo), assistir outras pessoas tendo relação sexual (voyeurismo), flagras como o nome já diz ficar a espreita para ver mesmo que de relance alguém no ato sexual, ver pessoas que gostão de praticar o ato sexual em publico correndo o risco de ser pego por outras pessoas (exibicionismo), troca de casais (swing), sexo entre uma única mulher e vários homens (ménage) ao mesmo tempo….

    Voltando, a cada dia a coisa piorava. cheguei a ter em meus favoritos apenas sites só de pornografia, pastas de vídeos e imagens selecionada por categorias, todos salvos uma a uma. Tinha no meu quarto um mundinho próprio e quando passei a morar sozinho também passei a fazer uso de outras substancias junto com a pornografia, por exemplo cigarros, bebidas alcoólicas, maconha.

    Chegava em casa e a primeira coisa que fazia era ligar o computador, acessar os sites favoritos e começava. Essas sessões duravam horas que pareciam minutos, acendia um baseado, fumava cigarro, bebia cerveja. Já dá para imaginar onde essa mistura deu né?

    Mas hoje vejo com olhar de quem está querendo sair da pornografia o tanto que ela é parecida com drogas. Eu fui buscando cada vez mais pornografia pesada. Eu estava tão viciado em pornografia que comecei a por em prática tudo que eu via na internet. Passei a ir a boates gls, ficar com travestis etc, mas meu desejo mesmo é mulher. Gosto de mulher e sinto prazer com elas, mas a pornografia deturpou minha relação com as mulheres. Tive namoradas e tal, mas não vingou pois sempre estava vendo pornô escondido.

    Estava no fundo do poço da moral, espiritual e emocional que a pornografia me colocou, namorei uma travesti, comecei a me vestir com roupas femininas e para fazer isso usava o baseado e a bebida alcoólica e isso me trazia sempre uma sensação de culpa ao final dessas sessões por assim dizer.

    A coisa só piorava, como relatei pouco acima passei a querer cada vez pornografia mais pesada tanto que passei a participar de sexo grupal onde na verdade todos são de todos e ninguém é de ninguém, mas esse relato vou deixar para o próximo episodio.

     

    Revisão editorial: Robson Tiozão

    Esse relato foi enviado por um de nossos leitores e se você gostaria também de enviar seu relato ou suas experiências com o vicio em pornografia faça isso pelo e-mail: rrobson@radioaki1.com.br

    Os nomes serão trocados e o sigilo é total quanto a sua identidade a única forma de contato será através do e-mail da Rádio AKI 1 Digital.